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4º policial é julgado por homicídio de Freddie Gray nos EUA

O tenente Brian Rice é o quarto integrante das forças a comparecer por conta da morte do jovem, que suscitou protestos locais e controvérsia nacional em 2015


	Violência policial: Freddie Gray, de 25 anos, foi vítima de uma ferida mortal na coluna pouco depois de ter sido detido
 (Bryan Woolston / Reuters)

Violência policial: Freddie Gray, de 25 anos, foi vítima de uma ferida mortal na coluna pouco depois de ter sido detido (Bryan Woolston / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2016 às 14h33.

Um quarto policial compareceu nesta quinta-feira a um tribunal da cidade de Baltimore pelo homicídio de Freddie Gray, um negro que foi mortalmente ferido dentro de uma viatura policial, enquanto os Estados Unidos são afetados por dois casos similares, informaram os meios de comunicação.

O tenente Brian Rice, de 42 anos, é o quarto integrante das forças de ordem desta cidade próxima a Washington a comparecer por conta da morte do jovem, que suscitou protestos locais e uma controvérsia nacional em abril de 2015.

Freddie Gray, de 25 anos, foi vítima de uma ferida mortal na coluna pouco depois de ter sido detido. Isso ocorreu enquanto estava algemado dentro de uma viatura.

Seis policiais envolvidos em sua prisão foram levados separadamente para a justiça. Dois deles foram declarados inocentes e o processo de outro foi anulado.

Um promotor de Baltimore, os familiares de Gray e ativistas estão convencidos de que a morte do jovem não foi acidental, mas a promotoria tem dificuldades de prová-la.

O fato de três agentes não terem sido condenados alimenta, além disso, as suspeitas de impunidade da polícia de Baltimore.

O processo acontece em um momento em que milhões de americanos estão comovidos por dois vídeos publicados esta semana na internet que mostram os últimos momentos de dois negros mortos a tiros por policiais, um em Minnesota e outro em Louisiana.

Ambos os casos não tem relação entre si, mas são exemplos dos abusos que a população negra se vê submetida por parte de policiais brancos.

A morte de Gray desatou em 2015 manifestações acompanhadas de roubos e atos de vandalismo. As autoridades declararam estado de urgência, instauraram toque de recolher e convocaram militares da Guarda Nacional para patrulhar as ruas.

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