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48% dos alunos do ensino médio nos EUA enfrentam assédio sexual

Estudo mostrou que meninas tem maior chance de sofrer assédio que os meninos

O estudo aponta que 87% dos jovens que sofreram assédio consideram que isso teve um impacto ruim (Jewel Samad/AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 17h26.

Washington - Cerca de 48% dos estudantes de 11 a 18 anos nos Estados Unidos sofreram assédio sexual no último ano letivo, pessoalmente ou através da internet ou mensagens de texto, segundo um estudo realizado em nível nacional e publicado nesta segunda-feira.

Cerca de 87% destes estudantes afirmaram que a experiência teve um impacto negativo neles, segundo a pesquisa, que interrogou 1.965 alunos do ensino médio, realizada pela Associação Americana de Mulheres Universitárias (AAUW, em inglês).

As estudantes têm mais chances de ser assediadas que os homens, em uma relação de 56% a 40%, tanto pessoalmente quanto através de e-mail, redes sociais ou mensagens de texto.

"O assédio sexual é parte da vida diária na educação secundária", afirma o relatório de 76 páginas, realizado após um estudo anterior sobre bullying nos centros de ensino.

"Os estudantes assediados sexualmente que participaram do estudo da AAUW afirmaram ter problemas para estudar, resistência para ir para a aula, e dor de estômago", enumera o documento.

Alguns estudantes ficam em casa. Outros faltam a algumas aulas, suspendem atividades extracurriculares ou até mesmo mudam de escola.

Mas apenas 9% deles falaram dos incidentes aos seus professores, ou a assistentes sociais, segundo o relatório, que convoca os educadores a serem mais ativos através da prevenção deste tipo de abuso.

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Cerca de 87% destes estudantes afirmaram que a experiência teve um impacto negativo neles, segundo a pesquisa, que interrogou 1.965 alunos do ensino médio, realizada pela Associação Americana de Mulheres Universitárias (AAUW, em inglês).

As estudantes têm mais chances de ser assediadas que os homens, em uma relação de 56% a 40%, tanto pessoalmente quanto através de e-mail, redes sociais ou mensagens de texto.

"O assédio sexual é parte da vida diária na educação secundária", afirma o relatório de 76 páginas, realizado após um estudo anterior sobre bullying nos centros de ensino.

"Os estudantes assediados sexualmente que participaram do estudo da AAUW afirmaram ter problemas para estudar, resistência para ir para a aula, e dor de estômago", enumera o documento.

Alguns estudantes ficam em casa. Outros faltam a algumas aulas, suspendem atividades extracurriculares ou até mesmo mudam de escola.

Mas apenas 9% deles falaram dos incidentes aos seus professores, ou a assistentes sociais, segundo o relatório, que convoca os educadores a serem mais ativos através da prevenção deste tipo de abuso.

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