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42 toneladas de baterias serão descartadas neste ano

Além de não ser biodegradável, as baterias têm o risco de contaminar o meio ambiente

Bateria de celular: Ela é composta por produtos com um ciclo de vida longo, de difícil decomposição (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 16h35.

São Paulo - Este ano, serão jogadas no lixo 42 toneladas de baterias de celular usadas no Brasil, estima o CPqD. “Trata-se de um lixo que não é biodegradável, composto de produtos com um ciclo de vida longo, de difícil decomposição, e que ainda têm o risco de contaminar o meio ambiente”, diz Sebastião Sahão, diretor da instituição¸ que desde 2005 desenvolve com o apoio do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) um projeto sobre impactos das telecomunicações no meio ambiente e na saúde humana.

“Hoje, temos mais de 200 milhões de linhas celulares em atividade no Brasil. Isso gera uma quantidade enorme de sucata, não só de baterias, mas também proveniente de outros componentes”, comenta Sahão. O CPqD estima que o tempo de troca de um celular no Brasil é de dois anos, em média, o que significa dezenas de milhões de terminais descartados anualmente. No agregado, calcula-se que os descartes de resíduos eletrônicos no País cheguem a 97 mil toneladas anuais.

Operadoras

O CPqD vem empreendendo projetos de gestão de sustentabilidade em parceria com operadoras e fabricantes para reduzir os impactos ambientais relacionados à cadeia de produção de telecomunicações no Brasil. Desde 2011 a instituição mantém uma parceria com a Vivo pela qual fornece à operadora sua solução na área de Gestão de Resíduos.

O trabalho consiste em uma série de etapas, as quais passam pelo levantamento e diagnóstico do tratamento dado aos resíduos; e pela definição de uma metodologia para o acompanhamento dos processos ligados ao descarte desses dejetos. Atualmente, o projeto já é replicado em parcerias com outras operadoras, como a Claro e a Embratel.

“As empresas têm que ser ambientalmente responsáveis. Há geração de resíduos ao longo de toda a cadeia, da fábrica ao consumidor final”, alertou Sahão.


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“Hoje, temos mais de 200 milhões de linhas celulares em atividade no Brasil. Isso gera uma quantidade enorme de sucata, não só de baterias, mas também proveniente de outros componentes”, comenta Sahão. O CPqD estima que o tempo de troca de um celular no Brasil é de dois anos, em média, o que significa dezenas de milhões de terminais descartados anualmente. No agregado, calcula-se que os descartes de resíduos eletrônicos no País cheguem a 97 mil toneladas anuais.

Operadoras

O CPqD vem empreendendo projetos de gestão de sustentabilidade em parceria com operadoras e fabricantes para reduzir os impactos ambientais relacionados à cadeia de produção de telecomunicações no Brasil. Desde 2011 a instituição mantém uma parceria com a Vivo pela qual fornece à operadora sua solução na área de Gestão de Resíduos.

O trabalho consiste em uma série de etapas, as quais passam pelo levantamento e diagnóstico do tratamento dado aos resíduos; e pela definição de uma metodologia para o acompanhamento dos processos ligados ao descarte desses dejetos. Atualmente, o projeto já é replicado em parcerias com outras operadoras, como a Claro e a Embratel.

“As empresas têm que ser ambientalmente responsáveis. Há geração de resíduos ao longo de toda a cadeia, da fábrica ao consumidor final”, alertou Sahão.


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