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4 mortos e 45 feridos em manifestações no Níger

Quatro pessoas morreram e 45 ficaram feridas em cidade do Níger, nas manifestações contra publicação de caricatura de Maomé no jornal Charlie Hebdo

Fumaça no Centro Cultural Franco-Nigerino, alvo de ataques durante protestos contra a revista Charlie Hebdo, no Níger (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 19h52.

Niamei - Quatro pessoas morreram e 45 ficaram feridas nesta sexta-feira em Zinder, segunda cidade do Níger, nas manifestações contra a publicação de uma nova caricatura de Maomé pela revista satírica francesa Charlie Hebdo, anunciou o ministro do Interior.

Entre as vítimas estão três civis e um guarda, declarou o ministro Massaudu Hassumi.

Vinte e dois agentes das forças de ordem e 23 manifestantes ficaram feridos, informou à rádio nacional.

Um médico do hospital de Zinder disse à AFP que atendeu quatro mortos e três feridos por disparos, além de um número indeterminado de feridos leves.

Zinder teve uma "sexta-feira negra", com milhares de muçulmanos protestando na saída das mesquitas contra a caricatura de Maomé publicada na última edição do jornal satírico francês Charlie Hebdo.

Os protestos, convocados em Zinder via SMS, degeneraram em violência, especialmente com o incêndio do Centro Cultural franco-nigeriano (CCFN) e o ataque a três igrejas, uma católica e duas evangélicas.

Segundo o ministro Hassumi, alguns manifestantes carregavam "bandeiras de Boko Haram", grupo islâmico nigeriano que controla duas cidades da Nigéria próximas à fronteira com o Níger.

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Niamei - Quatro pessoas morreram e 45 ficaram feridas nesta sexta-feira em Zinder, segunda cidade do Níger, nas manifestações contra a publicação de uma nova caricatura de Maomé pela revista satírica francesa Charlie Hebdo, anunciou o ministro do Interior.

Entre as vítimas estão três civis e um guarda, declarou o ministro Massaudu Hassumi.

Vinte e dois agentes das forças de ordem e 23 manifestantes ficaram feridos, informou à rádio nacional.

Um médico do hospital de Zinder disse à AFP que atendeu quatro mortos e três feridos por disparos, além de um número indeterminado de feridos leves.

Zinder teve uma "sexta-feira negra", com milhares de muçulmanos protestando na saída das mesquitas contra a caricatura de Maomé publicada na última edição do jornal satírico francês Charlie Hebdo.

Os protestos, convocados em Zinder via SMS, degeneraram em violência, especialmente com o incêndio do Centro Cultural franco-nigeriano (CCFN) e o ataque a três igrejas, uma católica e duas evangélicas.

Segundo o ministro Hassumi, alguns manifestantes carregavam "bandeiras de Boko Haram", grupo islâmico nigeriano que controla duas cidades da Nigéria próximas à fronteira com o Níger.

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