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39 sobreviventes de balsa incendiada chegam a porto italiano

Pessoas resgatadas foram das primeiras que abandonaram a balsa acidentada, um fato no qual 11 pessoas morreram


	Resgate de passageiros: no grupo de sobreviventes chegados a Taranto há cidadãos italianos, albaneses, búlgaros, alemães e gregos
 (Yara Nardi/Reuters)

Resgate de passageiros: no grupo de sobreviventes chegados a Taranto há cidadãos italianos, albaneses, búlgaros, alemães e gregos (Yara Nardi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 10h30.

Roma - A embarcação 'Aby Jeannette', com 39 sobreviventes da balsa 'Norman Atlantic', que pegou fogo no domingo entre Itália e Grécia, chegou nesta quarta-feira ao porto italiano de Taranto.

As pessoas resgatadas foram das primeiras que abandonaram a balsa acidentada, um fato no qual 11 pessoas morreram, segundo números oficiais.

No grupo de sobreviventes chegados a Taranto há cidadãos italianos, albaneses, búlgaros, alemães e gregos, segundo meios de comunicação italianos.

A chegada a Taranto aconteceu após as tentativas da embarcação de chegar aos portos de Bari e Brindisi, canceladas devido ao mau tempo que domina na zona, com fortes ventos e precipitações de neve.

A embarcação mercante é a segunda que chega a um porto italiano depois que ontem à noite chegou ao porto de Brindisi o navio da Marinha Militar italiana 'São Giorgio', com mais de 200 sobreviventes da balsa.

Horas antes da chegada do mercante a Taranto foi revelado que o capitão do 'Norman Atlantic' foi interrogado e acusado por, entre outras coisas, homicídio e naufrágio culposo.

Argilio Giacomazzi foi interrogado durante cinco horas a noite passada pelo promotor Ettore Cardinali e oficiais da capitania do porto de Bari (sul), depois da chegada do capitão a bordo do 'São Giorgio'.

As autoridades italianas comunicaram ontem que os mortos pelo fato da balsa são 11, mas continua a incerteza pelo número real de pessoas desaparecidas.

Outros mercantes que ajudaram a evacuar os passageiros e a tripulação da balsa se dirigiram rumo a portos gregos, embora ainda se desconhece o número exato dos que foram transportado a esse país. 

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