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2014 deve ser ano de reavaliação da cessão onerosa, diz ANP

Certificadora internacional para analisar reservas da "cessão onerosa" já foi escolhida, e assinatura do contrato com essa empresa deve acontecer ainda em 2013

Petróleo: quatro poços já foram perfurados na área de Franco (integrante da cessão onerosa) e outros quatro estão em perfuração, afirmou a executiva da ANP (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 13h39.

Rio de Janeiro - O ano de 2014 provavelmente será o de reavaliação para a área de petróleo que ficou conhecida como "cessão onerosa", disse nesta quarta-feira a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ( ANP ).

A "cessão onerosa" foi a estratégia adotada pelo governo para capitalizar a Petrobras, com recursos equivalentes a 5 bilhões de barris de petróleo, durante a capitalização da estatal em 2010.

Segundo a diretora-geral da ANP, uma certificadora internacional para analisar as reservas da "cessão onerosa" já foi escolhida, e a assinatura do contrato com essa empresa deve acontecer ainda em 2013.

"Um dos objetivos é ver as reservas da cessão onerosa. Ainda vamos discutir o que fazer se for mais que 5 bilhões de barris", comentou Magda.

De acordo com Magda, "tudo indica" que em 2014 a ANP fará uma reavaliação da área.

A Petrobras, por sua vez, tem intenção de declarar a comercialidade das reservas de petróleo das áreas envolvidas na "cessão onerosa", mas ainda não há uma data definida para isso ocorrer, disse recentemente o diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli.

Quatro poços já foram perfurados na área de Franco (integrante da cessão onerosa) e outros quatro estão em perfuração, afirmou a executiva da ANP.


Com os dados obtidos por meio desse trabalho, a qualidade da informação das reservas deve se tornar muito melhor do que a estimativa feita em 2010, acrescentou Magda.

"Aquela cessão onerosa de 2010 com obrigação de perfuração de poço de delimitação está acabando agora o tempo, e os resultados vão levar a declarações de comercialidade e vamos ter que recalibrar a cessão onerosa", avaliou.

"Ou seja, aqueles 5 bilhões (de barris) vão sair de onde a gente disse que ia sair ou vai sair um pouco mais de um ou de outro", explicou a diretora-geral da ANP.

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Rio de Janeiro - O ano de 2014 provavelmente será o de reavaliação para a área de petróleo que ficou conhecida como "cessão onerosa", disse nesta quarta-feira a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ( ANP ).

A "cessão onerosa" foi a estratégia adotada pelo governo para capitalizar a Petrobras, com recursos equivalentes a 5 bilhões de barris de petróleo, durante a capitalização da estatal em 2010.

Segundo a diretora-geral da ANP, uma certificadora internacional para analisar as reservas da "cessão onerosa" já foi escolhida, e a assinatura do contrato com essa empresa deve acontecer ainda em 2013.

"Um dos objetivos é ver as reservas da cessão onerosa. Ainda vamos discutir o que fazer se for mais que 5 bilhões de barris", comentou Magda.

De acordo com Magda, "tudo indica" que em 2014 a ANP fará uma reavaliação da área.

A Petrobras, por sua vez, tem intenção de declarar a comercialidade das reservas de petróleo das áreas envolvidas na "cessão onerosa", mas ainda não há uma data definida para isso ocorrer, disse recentemente o diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli.

Quatro poços já foram perfurados na área de Franco (integrante da cessão onerosa) e outros quatro estão em perfuração, afirmou a executiva da ANP.


Com os dados obtidos por meio desse trabalho, a qualidade da informação das reservas deve se tornar muito melhor do que a estimativa feita em 2010, acrescentou Magda.

"Aquela cessão onerosa de 2010 com obrigação de perfuração de poço de delimitação está acabando agora o tempo, e os resultados vão levar a declarações de comercialidade e vamos ter que recalibrar a cessão onerosa", avaliou.

"Ou seja, aqueles 5 bilhões (de barris) vão sair de onde a gente disse que ia sair ou vai sair um pouco mais de um ou de outro", explicou a diretora-geral da ANP.

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