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1ª servidora transexual começa a trabalhar na Casa Branca

Raffi Freed-Gurspan se transformou hoje na primeira servidora abertamente transexual a trabalhar na Casa Branca, assumindo o cargo de diretora de recrutamento


	A Casa Branca, em Washington: "Obama sempre disse que quer que sua administração se pareça com o povo americano", disse porta-voz
 (Jewel Samad/AFP)

A Casa Branca, em Washington: "Obama sempre disse que quer que sua administração se pareça com o povo americano", disse porta-voz (Jewel Samad/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2015 às 17h13.

Washington - Raffi Freed-Gurspan se transformou na primeira servidora abertamente transexual a trabalhar na Casa Branca ao assumir na segunda-feira o cargo de diretora de recrutamento do Departamento Pessoal, informou a presidência americana.

"A contratação demonstra o tipo de liderança que essa administração defende", indicou em comunicado divulgado nesta terça-feira Valerie Jarrett, assessora do presidente Barack Obama, ao confirmar a nomeação de Raffi, que antes trabalhava como conselheira política no Centro Nacional pela Igualdade Transexual.

"Seu compromisso de melhorar as vidas dos transexuais americanos, particularmente das pessoas de cor e daquelas que vivem na pobreza, refletem os valores do governo", ressaltou Jarrett.

Também em comunicado, a diretora do Centro Nacional pela Igualdade Transexual, Mara Keisling, destacou que era inevitável a contratação de um transexual para a Casa Branca.

"Obama sempre disse que quer que sua administração se pareça com o povo americano", indicou Mara.

Ao longo de seus dois mandatos, Obama tomou várias medidas para garantir a igualdade de direitos para a comunidade LGTB. Foi também o primeiro presidente dos Estados Unidos a expressar publicamente apoio ao casamento homossexual.

No ano passado, o líder americano emitiu uma ordem executiva que proíbe que empresas que tenham contratos com o governo federal toda discriminação contra seus empregados homossexuais, bissexuais e transexuais.

Além disso, o Pentágono iniciou uma revisão com objetivo de eliminar a norma que proíbe que pessoas que passaram por uma transformação de gênero façam parte do serviço militar americano.

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