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150 voos são cancelados entre Arábia Saudita e Irã

O comércio entre a Arábia Saudita e o Irã é pequeno comparado ao tamanho de suas economias

Manifestantes iranianos protestam com fotos do clérigo xiita executado Nimr al-Nimr: dezenas de milhares de iranianos viajam todos os anos ao reino saudita (REUTERS/Raheb Homavandi/TIMA)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2016 às 11h44.

Dubai - Cerca de 150 voos diretos entre o Irã e a Arábia Saudita , que transportam milhares de peregrinos todos os meses, foram suspensos com o rompimento dos laços diplomáticos entre os dois países, disseram fontes de aviação nesta terça-feira.

O ministro das Relações Exteriores saudita, Adel al-Jubeir, disse em uma entrevista à Reuters na segunda-feira que o comércio com o Irã e os voos para o país seriam interrompidos como parte de uma resposta diplomática à invasão da embaixada saudita em Teerã por manifestantes, depois que o reino executou um proeminente clérigo xiita.

O comércio entre a Arábia Saudita e o Irã é pequeno comparado ao tamanho de suas economias, mas dezenas de milhares de iranianos viajam todos os anos ao reino saudita para completar as peregrinações haj e umra – dogmas essenciais do Islã.

Embora Jubeir tenha dito que os peregrinos não seriam afetados pelo rompimento dos laços, fontes independentes disseram que os sauditas fecharam o órgão iraniano responsável por coordenar a haj no reino.

O haj, uma peregrinação anual que os muçulmanos devem cumprir pelo menos uma vez na vida, ocorrerá somente em setembro deste ano, mas a umra é quando a peregrinação acontece fora da temporada do haj.

Para isso, o peregrinos com frequência chegam em voos especiais sem marcação ou em voos fretados, e são esse que devem sofrer o maior impacto com o rompimento das relações.

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O ministro das Relações Exteriores saudita, Adel al-Jubeir, disse em uma entrevista à Reuters na segunda-feira que o comércio com o Irã e os voos para o país seriam interrompidos como parte de uma resposta diplomática à invasão da embaixada saudita em Teerã por manifestantes, depois que o reino executou um proeminente clérigo xiita.

O comércio entre a Arábia Saudita e o Irã é pequeno comparado ao tamanho de suas economias, mas dezenas de milhares de iranianos viajam todos os anos ao reino saudita para completar as peregrinações haj e umra – dogmas essenciais do Islã.

Embora Jubeir tenha dito que os peregrinos não seriam afetados pelo rompimento dos laços, fontes independentes disseram que os sauditas fecharam o órgão iraniano responsável por coordenar a haj no reino.

O haj, uma peregrinação anual que os muçulmanos devem cumprir pelo menos uma vez na vida, ocorrerá somente em setembro deste ano, mas a umra é quando a peregrinação acontece fora da temporada do haj.

Para isso, o peregrinos com frequência chegam em voos especiais sem marcação ou em voos fretados, e são esse que devem sofrer o maior impacto com o rompimento das relações.

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