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150 imigrantes tentam chegar na Espanha via Marrocos

Nenhum dos imigrantes conseguiu chegar no território espanhol, barrados pela polícia que vigia os dois lados da fronteira

Imigrantes: há duas semanas 15 imigrantes de um grupo de 250 morreram depois de partir do Marrocos ao tentar chegar a nado à Ceuta (John Moore/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 16h15.

Melilla - Um grupo de 150 imigrantes de origem subsaariana protagonizou nesta quarta-feira uma nova tentativa de entrada em Melilla, no norte da África , através da fronteira que separa esta cidade espanhola incrustada em território marroquino.

Nenhum dos imigrantes conseguiu chegar no território espanhol, barrados pela polícia que vigia os dois lados da fronteira.

"O amplo dispositivo anti-invasão montado pela Guarda Civil espanhola e a decisiva atuação da polícia marroquina impediram que o grosso de imigrantes conseguisse se aproximar da cerca, de modo que foi uma aproximação frustrada", explicaram as autoridades em Melilla.

Horas antes, no mesmo ponto, outro grupo de 70 imigrantes conseguiu se aproximar da cerca de Melilla, mas não chegou a protagonizar uma tentativa de pulá-la, graças também ao desdobramento preventivo de forças de segurança.

Este fazia parte de outro grupo maior, detectado ontem à noite quando ia para a fronteira de Melilla pela passagem de Farhana.

Segundo a delegação do governo espanhol em Melilla a tentativa foi impedida graças à ação das forças marroquinas que, de acordo com o protocolo de cooperação entre os países, dispersaram a coluna de imigrantes e abortaram sua aproximação da cidade espanhola.

As várias tentativas, após o ataque em massa na madrugada da segunda-feira, quando 150 imigrantes de origem subsaariana conseguiram chegar no território espanhol, fazem parte da pressão migratória que Melilla sofre há anos e com "especial virulência" desde meados de 2012, segundo a mesma fonte.

Esther Donoso, secretária de comunicação em Melilla do Partido Popular (PP), que governa a cidade autônoma e está no executivo central, afirmou hoje ser necessário dotar a Guarda Civil de um protocolo para saber como deve atuar diante de uma tentativa de entrada em massa de imigrantes.

Afirmou que neste corpo de segurança existe "incerteza" nessas ocasiões, o que deixa os agentes em uma "inferioridade de condições" em relação as máfias que organizam a passagem de imigrantes.

Há duas semanas 15 imigrantes de um grupo de 250 morreram depois de partir do Marrocos ao tentar chegar a nado à cidade espanhola de Ceuta, também no norte da África.

A atuação da Guarda Civil foi criticada por grupos da oposição e de ONGs.

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Nenhum dos imigrantes conseguiu chegar no território espanhol, barrados pela polícia que vigia os dois lados da fronteira.

"O amplo dispositivo anti-invasão montado pela Guarda Civil espanhola e a decisiva atuação da polícia marroquina impediram que o grosso de imigrantes conseguisse se aproximar da cerca, de modo que foi uma aproximação frustrada", explicaram as autoridades em Melilla.

Horas antes, no mesmo ponto, outro grupo de 70 imigrantes conseguiu se aproximar da cerca de Melilla, mas não chegou a protagonizar uma tentativa de pulá-la, graças também ao desdobramento preventivo de forças de segurança.

Este fazia parte de outro grupo maior, detectado ontem à noite quando ia para a fronteira de Melilla pela passagem de Farhana.

Segundo a delegação do governo espanhol em Melilla a tentativa foi impedida graças à ação das forças marroquinas que, de acordo com o protocolo de cooperação entre os países, dispersaram a coluna de imigrantes e abortaram sua aproximação da cidade espanhola.

As várias tentativas, após o ataque em massa na madrugada da segunda-feira, quando 150 imigrantes de origem subsaariana conseguiram chegar no território espanhol, fazem parte da pressão migratória que Melilla sofre há anos e com "especial virulência" desde meados de 2012, segundo a mesma fonte.

Esther Donoso, secretária de comunicação em Melilla do Partido Popular (PP), que governa a cidade autônoma e está no executivo central, afirmou hoje ser necessário dotar a Guarda Civil de um protocolo para saber como deve atuar diante de uma tentativa de entrada em massa de imigrantes.

Afirmou que neste corpo de segurança existe "incerteza" nessas ocasiões, o que deixa os agentes em uma "inferioridade de condições" em relação as máfias que organizam a passagem de imigrantes.

Há duas semanas 15 imigrantes de um grupo de 250 morreram depois de partir do Marrocos ao tentar chegar a nado à cidade espanhola de Ceuta, também no norte da África.

A atuação da Guarda Civil foi criticada por grupos da oposição e de ONGs.

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