10 fatos sobre a Colômbia às vésperas das eleições
A Colômbia irá escolher o seu próximo presidente, entre o atual, Juan Manuel Santos, e o opositor Óscar Ivan Zuluaga - veja como está o país em 2014
Guilherme Dearo
Publicado em 19 de maio de 2014 às 13h48.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h12.
São Paulo - Os colombianos irão às urnas nesse fim de semana para decidir pelo próximo presidente do país. O atual, Juan Manuel Santos, quer um segundo mandato. O seu opositor é Óscar Ivan Zuluaga, apoiado pelo ex-presidente Álvaro Uribe. Santos é o favorito, mas não deve conseguir evitar um segundo turno. A Colômbia tem crescido rapidamente na economia e pode até ultrapassar a Argentina como segunda maior economia do continente - atrás, claro, do Brasil. Mas os colombianos, apesar dos anos prósperos, ainda convivem com muita pobreza e violência - o maior exemplo é a guerra contra o narcotráfico e as Farc. Veja a seguir 10 fatos sobre a Colômbia para entender o panorama que cerca candidatos e eleitores nessas eleições:
Mortalidade infantil: 15 mortes por 1.000 nascimentos (107º no mundo) Trabalho infantil: 9% das crianças entre 5 e 14 anos (988 mil crianças)
Desemprego entre 15 e 14 anos: 21,9% Desemprego geral: 9,7%
PIB: 526,5 bilhões de dólares (29º no mundo) Crescimento anual (2013): 4,2% Renda per capita: 11.100 dólares (110º no mundo)
Pessoas abaixo da linha da pobreza: 32,7%
Status: 10º país mais violento do mundo Número de homicídios (2012): 14.670 casos Taxa de homicídios (2011): 33,6/100 mil habitantes
Entre as 30 mais violentas:
4º - Cali - 83.20 por 100.000 habitantes 11º - Palmira - 60.86 por 100.000 habitantes
4º - Cali - 83.20 por 100.000 habitantes 11º - Palmira - 60.86 por 100.000 habitantes
91º do mundo, entre 186 países, segundo a ONU
Mortes: 45 jornalistas mortos em serviço entre 1994 e 2014 - 51% deles estavam investigando casos de corrupção - 91% foram assassinados: 37% mortos por paramilitares e milícias; e 20% por pessoas do governo colombiano
2º país mais otimista do mundo Nível de felicidade: 86% - Acredita que 2014 será melhor que 2013: 57% - Acredita que 2014 será um bom ano para a economia: 35% (Segundo pesquisa do Worldwide Independent Network of Market Research)