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10% dos refugiados que chegam à UE são explorados, diz OIM

Todos os consultados são vítimas de tráfico humano, ou seja, pagaram para fazer a viagem, mas só 10% sofreram outro tipo de exploração, como laboral e sexual

Refugiados: do total, 0,9% denunciou que teve a oportunidade de receber dinheiro em troca de dar sangue ou órgãos (Alexandros Avramidis / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2016 às 14h10.

Genebra - A Organização Internacional das Migrações (OIM) divulgou um relatório nesta sexta-feira em que afirma que pelo menos 10% dos refugiados e imigrantes que cruzam o Mar Mediterrâneo entre Turquia e Grécia afirmam ter sido vítimas de exploração.

O estudo foi realizado em seis países - Croácia, Eslovênia, Grécia, Hungria, Macedônia e Sérvia - com um grupo-mostra de 2.400 refugiados e imigrantes que cruzaram da costa turca até à grega.

Todos os consultados são vítimas de tráfico humano, ou seja, pagaram para fazer a viagem, mas só 10% sofreram outro tipo de exploração, como laboral e sexual.

Segundo o relatório, 7,2% responderam que tinham sido vítima de alguma forma de exploração das listradas pela OIM. Além disso, 1,4% disse que um membro da família tinha sido explorado.

As formas mais comuns de exploração registradas foram o trabalho não remunerado, trabalhos durante a viagem, ou tentativa de casamento de conveniência (no caso das mulheres).

Do total, 0,9% denunciou que teve a oportunidade de receber dinheiro em troca de dar sangue ou órgãos.

Consultada a respeito, a OIM não soube responder nem onde nem em que circunstâncias estes fatos ocorreram.

Segundo o organismo, as pessoas que viajam sozinhas e os menores desacompanhados são os mais suscetíveis à exploração.

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O estudo foi realizado em seis países - Croácia, Eslovênia, Grécia, Hungria, Macedônia e Sérvia - com um grupo-mostra de 2.400 refugiados e imigrantes que cruzaram da costa turca até à grega.

Todos os consultados são vítimas de tráfico humano, ou seja, pagaram para fazer a viagem, mas só 10% sofreram outro tipo de exploração, como laboral e sexual.

Segundo o relatório, 7,2% responderam que tinham sido vítima de alguma forma de exploração das listradas pela OIM. Além disso, 1,4% disse que um membro da família tinha sido explorado.

As formas mais comuns de exploração registradas foram o trabalho não remunerado, trabalhos durante a viagem, ou tentativa de casamento de conveniência (no caso das mulheres).

Do total, 0,9% denunciou que teve a oportunidade de receber dinheiro em troca de dar sangue ou órgãos.

Consultada a respeito, a OIM não soube responder nem onde nem em que circunstâncias estes fatos ocorreram.

Segundo o organismo, as pessoas que viajam sozinhas e os menores desacompanhados são os mais suscetíveis à exploração.

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