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O prazo de pagamento também influencia diretamente o custo do consórcio (ThinkStock/inxti)
Publicado em 29 de agosto de 2024 às 16h32.
Se você está pensando em adquirir um imóvel, mas não tem pressa e prefere uma alternativa ao financiamento tradicional, o consórcio de imóvel pode ser uma excelente opção. Porém, antes de embarcar nessa jornada, é essencial entender quanto custa um consórcio de imóvel e quais são os fatores que influenciam esse custo.
O consórcio de imóvel, assim como outras modalidades de consórcio, envolve uma série de custos que vão além das parcelas mensais pagas pelos participantes. Entender esses componentes é crucial para avaliar se o consórcio é a melhor alternativa para você.
O primeiro fator a ser considerado no custo do consórcio de imóvel é o valor da carta de crédito. Esse valor corresponde ao montante que você pretende utilizar para a compra do imóvel. Quanto maior o valor da carta de crédito, maior será o valor das parcelas que você deverá pagar ao longo do consórcio.
Por exemplo, se você deseja adquirir um imóvel de R$ 300 mil, esse será o valor da sua carta de crédito, e as parcelas serão calculadas com base nesse montante.
O prazo de pagamento também influencia diretamente o custo do consórcio. Os consórcios de imóveis geralmente têm prazos longos, que podem variar de 120 a 180 meses ou mais. Quanto maior o prazo, menores serão as parcelas, mas é importante lembrar que isso significa que você estará comprometido com o pagamento por um longo período.
Embora o consórcio não cobre juros, há a cobrança de uma taxa de administração. Essa taxa é cobrada pela administradora do consórcio para gerenciar o grupo e pode variar de acordo com a empresa e o valor da carta de crédito. Geralmente, essa taxa é diluída ao longo das parcelas, mas pode representar uma parcela significativa do custo total do consórcio.
O fundo de reserva é outro componente que pode estar presente no custo do consórcio. Esse fundo é utilizado para cobrir eventuais inadimplências dos consorciados ou outras despesas imprevistas do grupo. Assim como a taxa de administração, o fundo de reserva é cobrado junto com as parcelas mensais.
Em alguns casos, as administradoras também cobram um valor de seguro, que pode cobrir situações como invalidez ou morte do consorciado. Esse seguro garante que, em casos extremos, o saldo devedor do consórcio seja quitado, protegendo os familiares e o grupo de consorciados.
Para entender melhor quanto custa um consórcio de imóvel, vejamos um exemplo prático:
Nesse exemplo, a taxa de administração total seria de R$ 60 mil, e o fundo de reserva de R$ 6 mil, totalizando R$ 66 mil ao longo de 180 meses. Esse valor seria diluído nas parcelas, que seriam de aproximadamente R$ 2.033,33 por mês, sem considerar reajustes anuais ou outros custos adicionais.
O consórcio de imóvel pode ser uma boa alternativa para quem deseja adquirir um bem de forma planejada e sem pressa, evitando os altos juros dos financiamentos tradicionais. No entanto, é essencial considerar todos os custos envolvidos, como a taxa de administração, o fundo de reserva e o seguro, além de planejar financeiramente o longo prazo.
Antes de decidir pelo consórcio, faça uma análise cuidadosa de suas finanças e considere a possibilidade de investir o valor das parcelas para uma compra futura à vista. Além disso, compare as condições oferecidas por diferentes administradoras de consórcio para garantir que você está fazendo a escolha mais vantajosa.
Em suma, o consórcio de imóvel pode ser uma boa opção para quem tem disciplina financeira e busca uma forma de compra planejada, mas é fundamental estar ciente de todos os custos envolvidos e das particularidades desse tipo de investimento.
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