Economia

Estoques baixos seguram vendas pendentes de moradias dos EUA

Associação Nacional de Corretores informou índice de contratos firmados recuou 0,4% para 104,8 em fevereiro


	Casa à venda nos EUA: economistas esperavam que os contratos assinados caíssem 0,2% após um aumento de 4,5% em janeiro
 (Scott Olson/AFP)

Casa à venda nos EUA: economistas esperavam que os contratos assinados caíssem 0,2% após um aumento de 4,5% em janeiro (Scott Olson/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 11h52.

Washington - Os contratos para comprar moradias usadas dos Estados Unidos caíram em fevereiro, contidos por uma escassez de propriedades, mas há pouco para sugerir que a recuperação do mercado imobiliário esteja se estagnando.

A Associação Nacional de Corretores (NAR, na sigla em inglês) informou nesta quarta-feira que seu Índice de Vendas de Moradias Pendentes, baseado nos contratos firmados no mês anterior, recuou 0,4 por cento para 104,8. Mesmo assim, os contratos do mês anterior permaneceram no segundo maior nível em quase três anos.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que os contratos assinados, que se tornam vendas após um mês ou dois, caíssem 0,2 por cento após um aumento anteriormente informado de 4,5 por cento em janeiro.

O grupo de corretores citou uma escassez de moradias para venda. O aperto da oferta está ajudando a elevar os preços, colocando uma sólida fundação sobe a recuperação do mercado imobiliário.

"Apenas a construção de novas moradias pode ajudar genuinamente a aliviar a escassez de estoques, e isso precisa subir ao menos 50 por cento em relação aos níveis atuais", disse o economista-chefe da NAR, Lawrence Yun, em comunicado.

Dados divulgados na terça-feira mostraram que os preços das moradias em 20 áreas metropolitanas acompanhadas pelo S&P/Case Shiller saltaram 8,1 por cento em janeiro ante o ano anterior, maior alta desde junho de 2006.

As vendas pendentes de moradias subiram 8,4 por cento na comparação com fevereiro do ano passado. Os contratos de revenda caíram no Nordeste e no Sul, com alta no Meio-Oeste e no Oeste.

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