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Você pagaria US$ 12 por ano para acessar o Facebook?

Quem deseja um mundo livre de publicidade sentiria a mudança no bolso, caso ele viesse de fato a existir

Facebook: quem deseja um mundo livre de publicidade sentiria a mudança no bolso (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2015 às 12h55.

São Paulo - A publicidade é algo tão presente em nossas vidas há tanto tempo, que pode ficar difícil imaginar um mundo completamente isento dessa comunicação. Sem banners, peças no mobiliário urbano e internet a fora, provavelmente sentiríamos falta desses anúncios que já fazem parte da paisagem com a qual estamos acostumados.

Há quem se incomode com a experiência trazida pela publicidade principalmente na internet. Prova disso é o crescimento de ferramentas que bloqueiam anúncios em sites, os famosos ad blockers. Segundo declaração dado por Randall Rothenberg, CEO do Interactive Adverstising Bureau, para o Ad Age, o bloqueio de anúncios está fazendo com que muitos sites percam 40% de sua receita publicitária.

Talvez esse tipo de artifício torne mais confortável a experiência de navegação, mas como nada nessa vida é de graça, quem deseja um mundo livre de publicidade sentiria a mudança no bolso, caso ele viesse de fato a existir, já que os anunciantes pagam boa parte da receita de muitas plataformas e serviços.

O portal realizou cálculos para projetar como os custos de alguns produtos e serviços subiriam caso a publicidade online deixasse de existir. Para ter acesso ao conteúdo do The New York Times, por exemplo, o valor da assinatura (web+smartphone) subiria de US $ 195 para US $ 334 por ano.

A rede social de Mark Zuckerberg, plataforma indispensável na vida de milhares de pessoas ao redor do mundo, também teria um custo caso abrisse mão dos anunciantes. De acordo com os cálculos do Ad Age, um Facebook "ad-free" custaria US $ 12 por ano aos usuários.

No ano passado, o BuzzFeed declarou ter atingido a marca de US $ 100 milhões, cifra majoritariamente da publicidade. O portal avaliou uma possível ausência de publicidade na plataforma de forma prática: "quanto você pagaria por uma inscrição para que possa continuar perdendo tempo no trabalho?". A resposta: nada. Ou seja, segundo o Ad Age, sem publicidade não haveria BuzzFeed.

São Paulo - O modo de fazer negócio não será o mesmo nos próximos cinco anos. Grandes tendências estão mudando o padrão de consumo e comportamento das marcas .  Novas tecnologias, apps, realidade virtual, economia solidária: tudo isso está promovendo grande impacto no mercado. O site Mashable conversou com especialistas do Young Entrepreneur Council (YEC). Cada um dos 11 líderes listou alguma tendência-chave no comportamento dos consumidores e no campo da tecnologia. Confira, na galeria de imagens, o que vem pela frente:
  • 2. 1. O varejo irá focar no serviço

    2 /13(Getty Images)

  • Veja também

    Tudo pode ser comprado online e essa realidade só vai aumentar. Assim, o varejo deverá fazer o mesmo ao vender serviços. Restaurantes, spas, casas de show: tudo poderá e deverá ser vendido pela internet. (Michael Portman, do Birds Barbershop)
  • 3. 2. As empresas usarão mais as mensagens de texto

    3 /13(william87/Thinkstock)

  • O "texting" - mandar uma mensagem de texto, seja por WhatsApp, SMS ou outro serviço - será cada vez mais comum para empresas se comunicarem com seus clientes. E-mails estão sendo cada vez menos usados. Vendas, acordos, avisos: tudo poderá ser resolvido com uma breve e prática mensagem de texto. Essa tendência ainda atrairá mais jovens consumidores e trabalhadores para a companhia. (Drew Gurley, do Redbird Advisors)
  • 4. 3. A comunicação visual será a melhor maneira de comunicar

    4 /13(Reprodução/YouTube)

    O consumidor, em média, presta atenção em alguma coisa por apenas cinco segundos (menos que um peixinho dourado de aquário, que tem atenção de nove segundos). Isso aliado a um mundo onde milhares de marcas brigam por espaço para suas informações. Assim, a melhor forma de se destacar no barulho é se valer das imagens e da comunicação visual. Aliás, um estímulo visual chega ao cérebro 60 mil vezes mais rápido que um estímulo de texto. Além disso, 90% das informações que retemos é visual. (Amy Balliett, do Killer Infographics).
  • 5. 4. A habilidade de ser autêntico será valorizada

    5 /13(Divulgação/Porsche)

    Nos últimos tempos, tudo parece igual em termos de produtos e consumo. Carros, celulares, tablets, franquias... É como se quisessem se parecer com seus competidores. Mas a habilidade de ser autêntico e único voltará com tudo. O produto ou serviço entregue de maneira exemplar e única atrairá os consumidores. (Souny West, do CHiC Capital)
  • 6. 5. Pagamentos via celular mais comuns

    6 /13(Divulgação/MasterCard)

    O pagamento via mobile já evoluiu com bons apps de eBay, Amazon, PayPal e outros. Agora, a tendência é melhorar e expandir o serviço com chaves de segurança e proteção de informações. Programas como Apple Pay e CurrentC já permitem comprar qualquer coisa usando o smartphone. Talvez eles substituam os cartões de crédito em cinco anos. (Anthony Johnson, do American Injury Attorney Group)
  • 7. 6. Consumo e economia serão compartilhados

    7 /13(Divulgação/ Panasonic)

    A tendência é que cada vez mais as pessoas busquem serviços e produtos compartilhados. Locais de trabalho e habitação, carros e caronas, pequenos eletrônicos: a economia compartilhada estará presente em todos os aspectos da vida. Isso mudará o modo de consumo, substituindo muitos "compra e venda" por "aluga-se". (Andrew Schrage, do Money Crashers Personal Finance)
  • 8. 7. O consumo de serviços B2B irá aumentar

    8 /13(ThinkStock/milosducati)

    Grandes líderes, empresários e empreendedores já trabalham com apps e serviço de consumo. Agora, eles irão atrás das tecnologias que permitam o mesmo acesso para os serviços B2B (Business to Business, que se refere a um espaço de troca e venda direta entre empresas). (Elliot Tomaeno, do Astrsk PR)
  • 9. 8. Sites responsivos serão mais populares

    9 /13(.)

    Os empresários precisarão perceber que a experiência do consumidores no site (seja no desktop, seja no mobile) será cada vez mais importante e irá impactar diretamente na sua percepção ou atitude diante da marca. Assim, sites responsivos e criativos serão essenciais para atrair pessoas, não afastá-las. (Jayna Cooke, do EVENTup)
  • 10. 9. O consumo do dia a dia será digital

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    Com a popularização dos smartphones, o consumo do dia a dia será digital. Limpar a casa, pedir o almoço, arrumar o carro: tudo será feito no mundo virtual. (Vishal Shah, do NoPaperForms)
  • 11. 10. O foco será a privacidade

    11 /13(Chris Jackson/EXAME.com)

    Os consumidores estarão cada vez mais preocupados com a privacidade: nos pagamentos, nas transações, nas buscas por produtos e serviços. Poucos querem que as empresas tenham todas as suas informações depois de comprar ou pesquisar por algo. Aumentará a procura por sites, apps e outras ferramentas para deixar tudo mais discreto e confidencial. (Nick Reese, do BroadbandNow)
  • 12. 11. A realidade virtual será uma plataforma

    12 /13(Tobias Schwarz/AFP)

    Por enquanto, há três plataformas para as marcas trabalharem na era da informação: computadores, mobiles e a Internet. Em breve, a realidade virtual entrará nessa lista. Logo, comerciais e anúncios poderão trabalhar com ferramentas que utilizam a realidade virtual, como o Oculus Rift. (Sathvik Tantry, do FormSwift)
  • 13. Veja agora o que significam os nomes de 15 marcas

    13 /13(Getty Images)

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