Os virais que se transformaram em comerciais
Questionada por alguns, a influência da internet no trabalho criativo está cada vez mais clara e explícita
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2013 às 14h53.
São Paulo - Recentemente, a DPZ utilizou um vídeo amador para a nova campanha do Itaú . Para as peças impressas, a agência utilizou uma ideia parecida com a de Mami Koide, uma mãe que transformou o sono da filha em arte e bombou na web. A influência da internet no trabalho criativo está cada vez mais clara e explícita.
Entretanto, onde nasce uma ideia? Há um limite entre influência e plágio? O que a DPZ fez não foi novidade. A Africa já tinha feito o mesmo, e para o mesmo cliente. A Almap também utilizou um viral num dos últimos anúncios da VW, bem como a BFG9000 New York, para seu cliente Ragú. É praxe que quando uma campanha assim é lançada, alguns veículos do mercado e leitores questionem o trabalho das agências. Afinal, aplicar uma ideia a um viral seria tão difícil assim?
Dificuldades à parte, contatar a pessoa que fez o upload do vídeo original e negociar os direitos da obra para utilizar num comercial, convenhamos, não é proibido.
O Adnews relembra alguns vídeos do tipo abaixo e analisa caso a caso. Confira:
O bebê do Itaú
Talvez o mais emblemático, o bebê do Itaú conseguiu repercussão positiva. Apesar de questionamentos graças a uma suposta folha de maconha na filmagem (repare no sofá), o filme entrou no shortlist do prêmio que elege o melhor comercial do Brasil feito pelo SBT. O anúncio tem mais de 15 milhões de views, 13 mil avaliações positivas e apenas 646 negativas.
O comercial
//www.youtube.com/embed/p9Z9n0I8Dfo?feature=player_embedded
O original
//www.youtube.com/embed/RP4abiHdQpc?feature=player_embedded
"Charlie mordeu meu dedo"
Um dos virais mais célebres do Youtube, Charlie Bit My Finger fez boa parte dos internautas ao redor do globo soltarem um "óun" enquanto assistiam ao vídeo. A marca de molho Ragú, da Unileveer, resolveu explorar o filme em sua campanha que tratava de curar as experiências traumáticas na infância. Aqui, o viral não aparece como o vídeo principal do anúncio, apenas entra no contexto.
O comercial
//www.youtube.com/embed/2Wfb-dlAPOM?feature=player_embedded
O original
//www.youtube.com/embed/_OBlgSz8sSM?feature=player_embedded
Disney e o sonho possível
Neste vídeo, a garotinha Lily recebe a notícia de que vai para a Disney. Ela chorou, emocionou seus pais e virou hit na web. Logo depois, virou anúncio publicitário para o Itaú. À época, Fernando Chacon, diretor executivo de Marketing do banco, disse que o mais importante era "produzir ou reproduzir" um conteúdo que conversasse com as pessoas. Infelizmente, não há como analisar a repercussão do viral no próprio Youtube, já que ele foi retirado do canal oficial da instituição. Resta assistir ao vídeo postado em outro canal.
O comercial
//www.youtube.com/embed/dh_0JWs8Lvw?feature=player_embedded
O original
//www.youtube.com/embed/OOpOhlGiRTM?feature=player_embedded
A menina que liga e desliga
A Almap resolveu divulgar o Novo Golf e seu sistema start-stop, que desliga e religa sozinho o motor, reduzindo o consumo e as emissões, com um viral de Yerin, a menina que... "liga e desliga".
O comercial
//www.youtube.com/embed/huGZFAxZwIs?feature=player_embedded
O original
//www.youtube.com/embed/KTCQpjUrCe8?feature=player_embedded
Um ano em um minuto
Sam Cornwell, pai do pequeno Indigo, decidiu filmar o primeiro ano de seu filho destacando um segundo para cada um dos 365 dias do garoto. A DPZ decidiu resumir o vídeo em um minuto, mudou a música, alaranjou as cenas com as cores do Itaú e pronto, estava no ar mais um comercial do banco. Até o momento, 37 avaliações positivas no Youtube. Nenhuma negativa.
O comercial
//www.youtube.com/embed/8q0YpTiIzuY?feature=player_embedded
O original
//player.vimeo.com/video/69986655
São Paulo - Recentemente, a DPZ utilizou um vídeo amador para a nova campanha do Itaú . Para as peças impressas, a agência utilizou uma ideia parecida com a de Mami Koide, uma mãe que transformou o sono da filha em arte e bombou na web. A influência da internet no trabalho criativo está cada vez mais clara e explícita.
Entretanto, onde nasce uma ideia? Há um limite entre influência e plágio? O que a DPZ fez não foi novidade. A Africa já tinha feito o mesmo, e para o mesmo cliente. A Almap também utilizou um viral num dos últimos anúncios da VW, bem como a BFG9000 New York, para seu cliente Ragú. É praxe que quando uma campanha assim é lançada, alguns veículos do mercado e leitores questionem o trabalho das agências. Afinal, aplicar uma ideia a um viral seria tão difícil assim?
Dificuldades à parte, contatar a pessoa que fez o upload do vídeo original e negociar os direitos da obra para utilizar num comercial, convenhamos, não é proibido.
O Adnews relembra alguns vídeos do tipo abaixo e analisa caso a caso. Confira:
O bebê do Itaú
Talvez o mais emblemático, o bebê do Itaú conseguiu repercussão positiva. Apesar de questionamentos graças a uma suposta folha de maconha na filmagem (repare no sofá), o filme entrou no shortlist do prêmio que elege o melhor comercial do Brasil feito pelo SBT. O anúncio tem mais de 15 milhões de views, 13 mil avaliações positivas e apenas 646 negativas.
O comercial
//www.youtube.com/embed/p9Z9n0I8Dfo?feature=player_embedded
O original
//www.youtube.com/embed/RP4abiHdQpc?feature=player_embedded
"Charlie mordeu meu dedo"
Um dos virais mais célebres do Youtube, Charlie Bit My Finger fez boa parte dos internautas ao redor do globo soltarem um "óun" enquanto assistiam ao vídeo. A marca de molho Ragú, da Unileveer, resolveu explorar o filme em sua campanha que tratava de curar as experiências traumáticas na infância. Aqui, o viral não aparece como o vídeo principal do anúncio, apenas entra no contexto.
O comercial
//www.youtube.com/embed/2Wfb-dlAPOM?feature=player_embedded
O original
//www.youtube.com/embed/_OBlgSz8sSM?feature=player_embedded
Disney e o sonho possível
Neste vídeo, a garotinha Lily recebe a notícia de que vai para a Disney. Ela chorou, emocionou seus pais e virou hit na web. Logo depois, virou anúncio publicitário para o Itaú. À época, Fernando Chacon, diretor executivo de Marketing do banco, disse que o mais importante era "produzir ou reproduzir" um conteúdo que conversasse com as pessoas. Infelizmente, não há como analisar a repercussão do viral no próprio Youtube, já que ele foi retirado do canal oficial da instituição. Resta assistir ao vídeo postado em outro canal.
O comercial
//www.youtube.com/embed/dh_0JWs8Lvw?feature=player_embedded
O original
//www.youtube.com/embed/OOpOhlGiRTM?feature=player_embedded
A menina que liga e desliga
A Almap resolveu divulgar o Novo Golf e seu sistema start-stop, que desliga e religa sozinho o motor, reduzindo o consumo e as emissões, com um viral de Yerin, a menina que... "liga e desliga".
O comercial
//www.youtube.com/embed/huGZFAxZwIs?feature=player_embedded
O original
//www.youtube.com/embed/KTCQpjUrCe8?feature=player_embedded
Um ano em um minuto
Sam Cornwell, pai do pequeno Indigo, decidiu filmar o primeiro ano de seu filho destacando um segundo para cada um dos 365 dias do garoto. A DPZ decidiu resumir o vídeo em um minuto, mudou a música, alaranjou as cenas com as cores do Itaú e pronto, estava no ar mais um comercial do banco. Até o momento, 37 avaliações positivas no Youtube. Nenhuma negativa.
O comercial
//www.youtube.com/embed/8q0YpTiIzuY?feature=player_embedded
O original