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Rede americana é criticada por propaganda com modelo branca

Nova linha de roupas da Target é inspirada na protagonista do filme Annie. Uma atriz negra faz o papel da personagem nos cinemas


	Anúncio da campanha: Nova linha de roupas da rede é inspirada em um filme estrelado por uma atriz negra em sua nova versão
 (Reprodução/Twitter)

Anúncio da campanha: Nova linha de roupas da rede é inspirada em um filme estrelado por uma atriz negra em sua nova versão (Reprodução/Twitter)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 18h08.

A Target é criticada por realizar uma campanha com uma modelo branca para promover uma linha de roupas inspirada no filme Annie. A personagem principal é interpretada por uma atriz negra na nova versão da comédia musical, segundo informações do site Business Insider.

Usuários de redes sociais como o Twitter ficaram surpresos com a escolha da modelo para a campanha. Apesar de opiniões divididas sobre se há ou não racismo na campanha, diversas pessoas pedem para compartilhar a foto de um dos anúncios, tirada em uma das lojas da rede, até que a empresa explique a escolha da modelo. 

A americana LaSean Rinique criou uma petição no site Change.org para pedir que a Target "retire imediatamente" os anúncios e também peça desculpas à estrela do filme, Quvenzhané Wallis. 

Rinique decidiu tomar a iniciativa após ser questionada por sua filha de oito anos. Ao ver o anúncio, a garota constatou que a modelo não se parecia com a atriz do filme.

A garota perguntou à mãe por que a atriz negra não era boa o suficiente para estrelar a campanha, e se ela também não era boa o suficiente para isso. 

Rinique argumenta que, enquanto os anúncios no site da Target têm maior diversidade racial, dentro das lojas os espaços publicitários da que anunciam a coleção são ilustrados apenas por garotas brancas.

A petição, que tem 10 mil apoiadores, pergunta por quê um ator americano afrodescendente tem de implorar por respeito, especialmente no mercado publicitário.  

"Ao contrário do que se pensa, americanos afrodescendentes são capazes de interpretar mais do que traficantes de drogas, cafetões e outros retratos degradantes", diz Rinique no documento. 

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