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Páscoa: como conquistar o consumidor que não prioriza a marca?

Pesquisa revela que comprar das grandes marcas não é prioridade dos consumidores, que escolhem empresas de diferentes tamanhos de olho no produto, marketing e comodidade

Páscoa: veja os ovos mais em conta das marcas selecionadas pela EXAME.  (Leandro Fonseca/Exame)

Páscoa: veja os ovos mais em conta das marcas selecionadas pela EXAME. (Leandro Fonseca/Exame)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 3 de abril de 2021 às 09h00.

Mesmo com a redução de renda e desemprego em alta, a perspectiva é que a Páscoa movimente o comércio. Segundo uma pesquisa realizada entre os dias 10 a 13 de março com 5431 pessoas pela empresa de marketing The Insiders, 68% das mais das 5.400 pessoas entrevistadas vão comprar ovos de páscoa e, destes, 72% pretendem fazer suas compras online.

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O compilado dos dados também revelou que grandes marcas brigam de igual para igual com mercado informal de pequenos produtores, que ganharam um espaço relevante na lista de preferência de ovos de Páscoa: 56% declararam optar pelos chocolates caseiros no lugar das tradicionais do varejo.

Este movimento traz, em contrapartida, uma outra informação também abordada na pesquisa: o marketing com foco em pessoas reais impulsiona o setor, uma vez que 86% dos entrevistados disseram ser diretamente influenciados pela opinião de amigos e parentes na hora de escolher o produto, contra apenas 15% que levam em consideração a opinião dos grandes e famosos influencers que atuam nas mídias sociais.

“O comportamento das pessoas mudou e influenciadores têm muito peso na decisão dos consumidores, ainda mais em uma data afetiva como a Páscoa. Pensar em pessoas reais para alavancar as campanhas de marketing é a chave para o aumento das vendas e do lucro em meio a uma época de crise”, comenta Joel Amorim, diretor da The Insiders na América Latina.

No levantamento, 49% dos respondentes afirmaram que irão se informar sobre preços e produtos por meio de blogs e redes sociais. “A compra pela internet já é uma realidade muito forte, principalmente neste período de pandemia", diz Amorim.

Para o diretor, a estratégia, nesse caso, deve ser bem estruturada e mais do que procurar na rede social uma vitrine para a marca, deve-se apostar em vantagens a ser compartilhada com o consumidor, já que 94% declararam gostar de cupons de descontos ou benefícios na hora da compra. Apesar do momento delicado em que o país vive, a pesquisa revela que a Páscoa ainda acessa uma memória afetiva importante na vida dos clientes.

 

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