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Record pede democracia na briga pelo Brasileirão

Em comunicado, emissora lamentou a atitude de alguns clubes de dar preferência em acertar "pré-acordos" com a rival Globo, mesmo sem antes ouvir sua proposta

Ronaldinho Gaúcho, em partida pelo Flamengo (Fábio Borges/VIPCOMM)

Ronaldinho Gaúcho, em partida pelo Flamengo (Fábio Borges/VIPCOMM)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2011 às 10h09.

São Paulo - A Record vai mais uma vez à mídia para se posicionar sobre a briga pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de Futebol.

Em comunicado disparado na manhã desta sexta-feira (11), a emissora lamentou o enfraquecimento do Clube dos 13, pedindo clareza e democracia na negociação. A emissora informa ainda que não irá apresentar proposta ao C13 por conta do rumo tomado nas conversas.

A emissora também comenta a atitude de alguns clubes de dar preferência em acertar "pré-acordos" com a rival Globo, mesmo sem antes ouvir sua proposta. "Alguns clubes, antes de ouvir qualquer proposta por parte da Record, já indicam que tem acordos pré-acertados com outra emissora", diz parte do comunicado.

Leia o texto na íntegra:

"A Rede Record vem a público informar que apoiava o modelo de negociação dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro no triênio 2012/2014 proposto pelo Clube dos 13 em acordo com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Mas, infelizmente, a concorrência dividiu o C13. A entidade ficou fracionada em clubes que defendiam o processo iniciado com a carta convite, agremiações que pretendiam negociar os direitos em separado e aqueles que vieram a público pedir a total desvinculação do processo e do agrupamento.

Alguns clubes, antes de ouvir qualquer proposta por parte da Record, já indicam que tem acordos pré-acertados com outra emissora. Os responsáveis por estes acordos que prejudicam os torcedores, clubes e patrocinadores devem vir a público para revelar como foram as negociações e qual o valor acertado previamente, sem concorrência, sem transparência e baseados nos mesmos princípios que ajudaram a reduzir o poder dos clubes, prejudicaram o faturamento das agremiações, limitaram a exposição de patrocinadores e impuseram horários estranhos para a prática do futebol, além de transformar o mais popular esporte do País num mero exportador de talentos. Diante desta atitude a Record informa que não aceita participar de um jogo com cartas marcadas.

O quadro, neste momento, gerou incerteza jurídica. Diante disso, não há convicção de que a proposta vencedora tenha os direitos de transmissão dos jogos de todos os clubes. Há ainda a possibilidade de que uma agremiação possa abandonar o C13 enquanto o contrato ainda estiver em vigor. Assim, a Record decidiu não apresentar proposta ao Clube dos 13.

A emissora volta a manifestar seu desejo de participar da concorrência democrática, caso os clubes entrem em acordo, garantindo estabilidade jurídica a quem apresentar a melhor proposta E se os clubes desejarem seguir numa negociação em separado, a Record reafirma que pretende apresentar propostas com padrões de transparência e regras claras.

Mais uma vez, esta é a forma que a Record encontra para contribuir com a evolução e o desenvolvimento do futebol brasileiro, proporcionando uma transmissão de primeira do esporte preferido da nação."

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