São Paulo - Netflix : paraíso dos filmes e séries, um mundo perfeito onde não existem anúncios e propagandas. Até quando?
Sim, essa realidade livre de comerciais - totalmente na contramão da tendência atual e da maioria dos sites por aí - pode ficar para trás em breve.
A empresa está testando, com alguns usuários, a inserção de anúncios antes e depois dos vídeos.
Como não fechou nenhum contrato publicitário com outras marcas e empresas, a Netflix está rodando apenas trailers de suas próprias produções: das séries House of Cards e Orange Is The New Black.
O site Motherboard confirmou os testes, mas a Netflix não disse se os anúncios passarão a ser usados em todo o site e para todos os usuários.
Um sinal promissor: um porta-voz da empresa teria dito ao Motherboard que não está nos planos da Netflix usar anúncios de terceiros. Ou seja: qualquer propaganda seria um trailer do próprio Netflix (que tem muitas séries próprias).
Ainda assim, não deixaria de ser um pouco irritante. E não deixaria de ser propaganda.
O primeiro a perceber o fato e noticiá-lo foi o site Cord Cutters News.
- 1. Provocativos, ousados, polêmicos
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São Paulo - Poucos segmentos têm uma vocação clara para criar campanhas e
propagandas polêmicas e ousadas. O mundo fashion certamente é um desses natos provocadores. Seja pelos corpos desnudos, as poses sexuais ou os temas controversos, marcas do mundo da
moda querem criar um debate e uma estética original - e acabam esbarrando, às vezes, em conservadorismo, discursos moralistas e pessoas dispostas a proibir e banir aquele anúncio. Outras vezes, a marca erra a mão mesmo - e o resultado, apenas polêmica pela polêmica, é exagerado. O caso mais recente é da Prada, para a marca Miu Miu. Mesmo usando uma modelo de 22 anos, portanto maior de idade, a sua campanha foi proibida porque ela tinha uma cara extremamente juvenil - e parecia, assim, ser uma criança em pose sensual. A revista Dazed and Confused criou uma lista com alguns bons exemplos do mundo fashion que foram alvos de críticas.
Confira, nas imagens, 15 exemplos de campanhas ousadas e polêmicas. 2. 1. 2 /17(Reprodução)
Essa campanha de 2011 da Prada para Miu Miu trazia a atriz Hailee Steinfeld. Aparentemente, nada polêmico. Mas muita gente reclamou que a marca estava sendo irresponsável já que a moça estava sentada... no trilho do trem.
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Essa campanha de 2007 da Tom Ford para sua nova fragrância traz a assinatura inconfundível do fotógrafo Terry Richardson. As fotos sofreram duras críticas e chegaram a ser proibidas em diversos países.
4. 3. 4 /17(Terry Richardson/Reprodução)
Esse anúncio de 2001 da Sisley foi banido. Muita gente viu "algo a mais" na modelo Josie Maran tomando leite direto de uma vaca. A fotografia é de Terry Richardson.
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A controversa campanha de 2011 da United Colors of Benetton chamada "Unhate" trazia, entre outras imagens, a montagem do Papa Bento 16 beijando o Sheik Ahmed el-Tayeb - tentando passar a ideia de "união" entre as religiões. O anúncio durou poucas horas depois de provocar a ira de cristãos e muçulmanos.
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Em 2012, a campanha de Yves Saint Laurent para a nova fragrância M7 trouxe uma foto com o modelo Samuel de Cubber nu. A imagem "imitava" a famosa fotografia de 1971 do próprio Saint Laurent. A campanha acabou recebendo 730 críticas por conta do nu frontal.
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O anúncio de 1995 da Calvin Klein trouxe diversos modelos em poses sensuais fotografados por Steven Meisel.
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Em 1992, uma campanha da United Colors of Benetton mudou a percepção sobre a Aids. A icônica imagem mostrava os momentos finais de David Kirby, rodeado por sua família. A imagem fez sucesso e é lembrada até hoje, mas muita gente se perguntou se a marca não tinha ido longe demais.
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Esse anúncio da United Colors of Benetton criou polêmica por trazer duas mulheres machucadas - aparentemente espancadas. Para deixar claro do que se tratava - uma discussão sobre violência doméstica - teve de escrever "Colors of Domestic Violence".
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Esse anúncio da Sisley, também fotografado por Terry Richardson, chegou a ser banido após reclamações.
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Outra campanha da Sisley, no melhor estilo "fashion junkie", em 2007. Foi banida ao ser acusada de "glamourizar as drogas".
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Outra campanha da United Colors of Benetton, que sempre trata de assuntos controversos como Aids, racismo e religião. Esse, de 1992, causou polêmica ao trazer a imagem de uma cadeira elétrica e levantar o debate sobre a pena de morte.
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Essa campanha da Gucci de 2003 trazia fotografia de Mario Testino: a modelo Carmen Kass com a letra G depilada na virilha. Foi banida no mesmo ano.
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A campanha da Prada para Miu Miu de 2015 trouxe a modelo Mia Goth, de 22 anos. Mas foi banida depois que muitos reclamaram que a modelo parecia uma criança em pose sensual.
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Essa campanha da Gucci causou polêmica por causa da situação da foto, onde um homem "domina" uma mulher e cria uma situação de "possível violência".
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A campanha de 2000 da YSL recebeu 948 reclamações no Reino Unido por trazer a modelo Sophie Dahl nua.
17. Agora conheça algumas marcas que tiveram de mudar de nome 17 /17(Reprodução)