JPMorgan se enrola e passa vexame no Twitter
Banco bem que tentou criar um fórum online na rede social, mas os trolls não deixaram e ação foi cancelada horas depois
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2013 às 16h14.
São Paulo - O banco americano JPMorgan assistiu a uma ação de marketing pelo Twitter sair pela culatra após lançar uma hashtag em seu perfil chamada #AskJP.
A intenção era convidar os internautas a interagirem com a marca numa espécie de fórum. A campanha, porém, foi invertida por tuiteiros anônimos e famosos, que geraram uma enxurrada de alfinetadas, piadas e insultos pouco piedosos à imagem da empresa.
"Como é trabalhar com cartéis de drogas mexicanos? Eles dão gorjeta?”, perguntou o usuário David Dayen, da revista Salon. “Posso ter a minha casa de volta”, questionou Adam Coleman no seu perfil. "Você já aceitou Jesus Cristo como seu salvador pessoal?", gracejou o perfil SconsetCapital.
O timing escolhido não foi dos mais acertados. Atualmente, o banco é alvo de pelo menos oito processos no Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Como previsível resultado da força dos trolls, a ação de marketing não foi longe. “A rodada de Perguntas & Respostas de amanhã foi cancelada. Má ideia. Voltamos à prancheta de desenho”, postou o perfil oficial na noite de ontem, menos de seis horas depois do primeiro post da ação.
São Paulo - O banco americano JPMorgan assistiu a uma ação de marketing pelo Twitter sair pela culatra após lançar uma hashtag em seu perfil chamada #AskJP.
A intenção era convidar os internautas a interagirem com a marca numa espécie de fórum. A campanha, porém, foi invertida por tuiteiros anônimos e famosos, que geraram uma enxurrada de alfinetadas, piadas e insultos pouco piedosos à imagem da empresa.
"Como é trabalhar com cartéis de drogas mexicanos? Eles dão gorjeta?”, perguntou o usuário David Dayen, da revista Salon. “Posso ter a minha casa de volta”, questionou Adam Coleman no seu perfil. "Você já aceitou Jesus Cristo como seu salvador pessoal?", gracejou o perfil SconsetCapital.
O timing escolhido não foi dos mais acertados. Atualmente, o banco é alvo de pelo menos oito processos no Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Como previsível resultado da força dos trolls, a ação de marketing não foi longe. “A rodada de Perguntas & Respostas de amanhã foi cancelada. Má ideia. Voltamos à prancheta de desenho”, postou o perfil oficial na noite de ontem, menos de seis horas depois do primeiro post da ação.
A hashtag #AskJPM recebeu mais de 24 mil posts, segundo dados do Topsy, mas o estrago já estava feito bem antes de o banco aprender a amarga lição.