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“Internet não é interrupção”, enfatiza Seth Godin

Autor de 11 best-sellers acredita que as marcas devem se conectar com as pessoas

Seth Godin: "A indústria de um produto só morreu" (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2011 às 11h41.

Rio de Janeiro - O constante desafio enfrentado pelo profissional de marketing para vender mais ganha novos contornos quando passamos a viver numa revolução tecnológica. Se antes, na era industrial, o importante era ter um único bom produto para a massa e utilizar a comunicação básica para conquistar clientes, hoje é preciso criar vários produtos notáveis e envolver as pessoas com história verdadeiras, acredita Seth Godin.

Autor de 11 best-sellers, entre eles "Marketing de Permissão", "A Vaca Roxa" e "Todo Marketeiro é Mentiroso", Godin reforça a tese de que não é mais possível fazer tudo para todo mundo e conquistar o consumidor utilizado os meios tradicionais de comunicação como há 50 anos.

“A indústria de um produto só morreu”, aponta Godin durante videoconferência no Fórum HSM Marketing & Customer Trends. “A atenção das pessoas não está mais à venda”, ressalta.

Muitas marcas espalhadas pelo mundo, no entanto, ainda não entenderam como utilizar os novos meios de comunicação. “A internet não é interrupção utilizando vídeos do Youtube e colocando as marcas no Facebook. Ela tem a função de conectar as pessoas as outras”, acredita Godin. “Este ambiente é para as marcas terem um encontro com seus clientes de forma relevante. Elas têm que ouvir o que as pessoas têm a dizer e criar fãs da empresa”, ensina.

O que está em jogo agora não é fabricar um produto mais rápido e mais barato porque sempre haverá alguém melhor. Um novo modelo de marketing requer que as empresas participem das comunidades digitais, contem histórias verdadeiras com as quais as pessoas se identifiquem, se envolvam e criem produtos baseados nestas comunidades com interesses em comum. “As pessoas compram iPhone para participarem de uma mesma tribo”, afirma Godin.

Para tocar as pessoas, Godin acredita que os profissionais de marketing devem fazer arte. “Mas não igual à de Picasso”, alerta. “Fazer arte significa pensar como os artistas. Criar algo novo, diferente, notável. Todos queremos novidade e tudo que ganha destaque hoje é falado e recomendado entre as pessoas nas redes sociais. Não mais em outdoors ou na televisão”, acredita.

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Rio de Janeiro - O constante desafio enfrentado pelo profissional de marketing para vender mais ganha novos contornos quando passamos a viver numa revolução tecnológica. Se antes, na era industrial, o importante era ter um único bom produto para a massa e utilizar a comunicação básica para conquistar clientes, hoje é preciso criar vários produtos notáveis e envolver as pessoas com história verdadeiras, acredita Seth Godin.

Autor de 11 best-sellers, entre eles "Marketing de Permissão", "A Vaca Roxa" e "Todo Marketeiro é Mentiroso", Godin reforça a tese de que não é mais possível fazer tudo para todo mundo e conquistar o consumidor utilizado os meios tradicionais de comunicação como há 50 anos.

“A indústria de um produto só morreu”, aponta Godin durante videoconferência no Fórum HSM Marketing & Customer Trends. “A atenção das pessoas não está mais à venda”, ressalta.

Muitas marcas espalhadas pelo mundo, no entanto, ainda não entenderam como utilizar os novos meios de comunicação. “A internet não é interrupção utilizando vídeos do Youtube e colocando as marcas no Facebook. Ela tem a função de conectar as pessoas as outras”, acredita Godin. “Este ambiente é para as marcas terem um encontro com seus clientes de forma relevante. Elas têm que ouvir o que as pessoas têm a dizer e criar fãs da empresa”, ensina.

O que está em jogo agora não é fabricar um produto mais rápido e mais barato porque sempre haverá alguém melhor. Um novo modelo de marketing requer que as empresas participem das comunidades digitais, contem histórias verdadeiras com as quais as pessoas se identifiquem, se envolvam e criem produtos baseados nestas comunidades com interesses em comum. “As pessoas compram iPhone para participarem de uma mesma tribo”, afirma Godin.

Para tocar as pessoas, Godin acredita que os profissionais de marketing devem fazer arte. “Mas não igual à de Picasso”, alerta. “Fazer arte significa pensar como os artistas. Criar algo novo, diferente, notável. Todos queremos novidade e tudo que ganha destaque hoje é falado e recomendado entre as pessoas nas redes sociais. Não mais em outdoors ou na televisão”, acredita.

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