Em campanha, Hering quer acabar com o termo "tomara que caia"
A varejista lança o movimento “Liberdade é básico”com o objetivo de, por exemplo, combater termos sexistas na moda
Marina Filippe
Publicado em 4 de março de 2020 às 10h38.
Última atualização em 5 de março de 2020 às 10h30.
São Paulo -- A fabricante de roupas Cia Hering lança o movimento “Liberdade é básico” com o objetivo de falar sobre liberdade em geral a partir da sua marca Hering.
A primeira campanha busca combater termos sexistas em seu setor ao substituir o termo “tomara que caia” para blusa sem alça. Para isso, a Hering está lançando um modelo exclusivo e limitado de blusa à venda no site da marca, com o convite para que as mulheres postem suas fotos com a peça e a hashtag #BlusaSemAlça.
A atriz Mariana Ximenes e outros influenciadores participarão da campanha ao longo de 2020. O movimento contará com ações e produtos que serão divulgados em breve.
A campanha com causa busca fortificar uma imagem que passou por crises recentes. Em fevereiro, a Heringlançou uma camiseta com a frase “Que se dane a cerveja artesanal” e gerou uma grande polêmica nas redes sociais.
Muitos consumidores da bebida criaram a hashtag #quesedaneahering para iniciar um boicote à marca de roupas. Anteriormente, foi retirada das lojas uma peça com a estampa “Meu pet é mais inteligente que seu filho”.
A companhia de 140 anos, que vinha registrando alta nas vendas em sete trimestres consecutivos, teve queda de 4% nos três últimos meses do ano passado.
A ação de marketing é mais uma estratégia de crescimento junto à novos usos de tecnologia e planos com investidores.