São Paulo – Você está na mesa do bar e tem uma ideia divertida de comercial ou slogan, mas não é publicitário nem trabalha em uma agência. Ou você tem uma inspiração para um novo aplicativo, mas também não entende de programação e modelos de negócio. O que fazer?
São respostas para essas dúvidas que uma nova plataforma de crowdsourcing pretende trazer aos criativos de plantão.
O site Kaxola foi lançado em fevereiro de 2014 pelos sócios Marauê Carneiro e Márcio Renê Júnior com a ideia de conectar pessoas e empresas, fazendo com que boas ideias possam sair do papel.
É a primeira plataforma do tipo no Brasil. A grande inspiração do Kaxola é o Zooppa, empresa italiana que atua nos EUA e é a principal referência de agência crowdsourcing por lá.
No Brasil, ainda não existia uma nos mesmos moldes. Marcas e empresas já tinham se valido do conceito em ações promocionais e estratégias pontuais, mas faltava uma agência nascida totalmente para o crowdsourcing.
Marauê, que também é ator profissional, conta que teve a ideia do Kaxola em 2012.
"Eu gostava de escrever roteiros comerciais, inclusive cheguei a rodar alguns, mas senti a dificuldade de comercializá-los. Pensei na quantidade de pessoas por aí que poderiam ter boas ideias, mas sem conseguir torná-las realidade. Então surgiu a ideia de aproveitar a interatividade que a internet proporciona para conectar boas ideias e empresas, explica.
Para as empresas, interessa comprar uma ideia de forma prática e fácil. É barato e útil contar com uma rede de milhares de pessoas pensando em novos projetos. Para as pessoas, interessa pela chance de ganhar dinheiro com sua criatividade sem ter que trabalhar, necessariamente, em uma agência de publicidade ou ter de criar sua própria empresa ou startup.
Funcionamento
Qualquer pessoa que tiver uma ideia de campanha, slogan, aplicativo ou invenção pode agenciar a sua ideia no site, preenchendo todos os dados corretamente e aceitando os termos de uso.
A plataforma garante proteger os direitos do criador. Aprovada a ideia, o Kaxola vai até o mercado em busca de compradores. O site pede alguns meses de exclusividade justamente para ter tempo de vender a ideia por aí.
Se alguma empresa se interessa e faz a proposta para comprar a ideia, o Kaxola avisa o criador, que pode aceitar o valor ou não. Quando o negócio é fechado, cada parte leva a sua porcentagem. Para roteiros e ideias de slogans, por exemplo, 60% fica com o criador e 40% com o Kaxola.
Marauê conta que, atualmente, são 1700 ideias agenciadas (patente, roteiros, trabalhos de conclusão de curso, negócios digitais, slogans, conteúdos visuais) e dez mil criativos. Em média, o Kaxola recebe 100 ideias por mês.
Não é qualquer ideia que é vendida no site. Entre as postadas pelos usuários, a equipe do Kaxola faz uma seleção das que realmente se sustentam e têm futuro. Eles mandam um feedback para todos os usuários.
Ainda há a possibilidade das pessoas participarem das competições promovidas pelo site. Solicitado por algum cliente, o Kaxola lança um desafio: descreve o briefing e pede um novo jingle, slogan, logo ou campanha, por exemplo. Qualquer um pode participar e o ganhador leva um bom dinheiro como prêmio.
Cases de sucesso
Entre os clientes do Kaxola, estão a ATZ Consultoria, a Dopamina Brain Apps, o Dr. Pet, Denakop e Óculos Carrera.
A rede social fitness Powerslim, criada por um criativo de Salvador, foi comercializada pelo Kaxola, por exemplo.
Outro case de sucesso é o do empresário e empreendedor Leonardo Cuófano, de Sorocaba, que viabilizou o site Universo dos Universitários (que consegue conectar universitários que precisam achar novas casas, repúblicas, móveis e livros, por exemplo) a partir do Kaxola.
Ele conta que conheceu a plataforma pelo Instagram da atriz Thaila Ayala.
"O Kaxola me ajudou ao me apresentar pessoas e investidores que estavam interessados em dar vida à minha ideia. Facilitou para mim um processo que seria bastante custoso. E era uma ideia que estava ali guardada na minha gaveta", conta.
Cuófano, que trabalha com internet há oito anos, ainda tem outros projetos, como o Portal Domésticas Brasil, que conecta trabalhadores do ramo às empresas e patrões interessados.
Crowdsourcing
Exemplos no Brasil e no mundo mostram o potencial das ideias e projetos gerados a partir do crowdsourcing.
A Lego, por exemplo, criou a plataforma Cuusoo, que recebe ideias de novos projetos. E qualquer um pode mandar novas ideias para a Lego. Os projetos com mais de dez mil votos do público são avaliados oficialmente pela empresa e podem ser realmente produzidos.
A agência americana Victors & Spoils também se destaca nos EUA a partir do crowsourcing. Mesmo tendo um escritório e corpo de diretores, mantém uma rede de criativos espalhada pela internet em vez de manter uma equipe fixa entre quatro paredes. Resultado: tem clientes de alto nível, como Harley Davidson, GAP e Virgin America.
No Brasil, as marcas Ruffles e Fanta já se valeram do crowdsourcing em campanhas pontuais, quando consumidores inventaram novos sabores para serem comercializados.
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1. O que vem por aí
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São Paulo - O que 2015 reserva em termos de
tendências e caminhos para as
marcas, o mercado e o consumo? Um estudo da JWTIntelligence (braço de inteligência da agência de publicidade J. Walter Thompson) traz algumas dessas respostas. O relatório "The Future 100: Trends and Change to Watch in 2015", que você vê com exclusividade em
EXAME.com, mostra o que vem por aí. Uma ótima oportunidade para ter novas ideias e pensar em novos negócios e ações. Confira, na galeria de imagens, as 25 tendências em
Marketing para 2015.
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2. 2. Design inteligente
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2/25 (Reprodução)
Alguns chamam de "Fenômeno do Pinterest": aumenta a tendência ao design inteligente, a preocupação com o
design de alto nível, com produtos funcionais. De pequenas lojas a grandes comércios, novos visuais estão sendo adotados. A "cara" do produto ou da embalagem interessa mais. O fato é que os millenials se preocupam com o bom design de um produto tanto quanto suas reverberações éticas e suas questões sustentáveis.
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3. 3. Marcas como experiências
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3/25 (Divulgação)
O experimentalismo atinge o mainstream e os consumidores ficam mais sofisticados. As marcas precisam suar mais para impressionar os seus consumidores. Entram em cena as experiências em lojas e outros espaços: teatro, arte, gastronomia, sinestesia. Os consumidores querem novas experiências que tragam inspirações e ideias. Eles estão mais abertos a testes, querem sair da zona de conforto. Em
Hong Kong, Nadim Abbas criou um espaço em colaboração com a
Absolut: um bunker cyberpunk de concreto cheio de metal e escuridão, perfeito para performances estranhas e novas experiências. Em
Nova York, um espaço chamado "Escape the Room" que literalmente desafiava as pessoas a tentarem escapar daquela sala - achando objetos ocultos, passagens secretas e resolvendo quebra-cabeças.
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4. 4. Celebridades como parceiras de negócios
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4/25 (Getty Images)
As
celebridades estão deixando de ser apenas "um rosto da marca" para se tornarem parceiras de negócios. Exemplos recentes: Gwyneth Paltrow e Blake Lively. Os famosos não estão mais vendendo um tempo para serem "garotos-propaganda". Estão, sim, aprendendo a monetizar a sua influência. Colaboram com a criação, aparecem em campanhas, revelam produtos nas mídias sociais. Exemplos: Diageo criou o Haig Club, um uísque, junto com
David Beckham. Beyoncé fechou uma parceria 50-50 com a Topshop em uma linha de produtos.
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5. 5. Beleza sul-coreana
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5/25 (Kim Hong-Ji/Reuters)
O novo fenômeno do mercado de beleza é a
Coreia do Sul. As exportações do país na área chegaram a 1,04 bilhão de dólares em 2013. EUA e Europa estão de olho. Urban Outfitters, por exemplo, tem o maior estoque de produtos coreanos de beleza nos EUA. O grande acesso à Internet na Coreia no Sul e na região (como Japão) ajuda a difundir novas ideias e espalhar a influência dos produtos coreanos.
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6. 7. Novo boom da beleza
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6/25 (Reprodução/YouTube/LOréal Group)
A
terceira idade é um mercado para as marcas de cosméticos e beleza. Espere por mais marcas que focam nessa faixa etária. Mulheres acima dos 60 e 70 anos se interessam mais por beleza, fugindo dos estereótipos. Elas continuam ativas - trabalhando, consumindo. Marcas de beleza devem focar seus esforços para criar produtos para a pele da terceira idade, buscando rejuvenescimento.
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7. 8. Comércio do Terceiro Setor
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7/25 (Will Oliver/AFP)
Uma terceira via do
comércio. Novos modelos de comércio não veem caridade e lucro como coisas separadas. A terceira via combina o bem social com vendas e marketing. Essas empresas caem no gosto dos millenials, que têm tendência a pesar questões éticas em suas decisões de consumo. Marcas éticas e sustentáveis ganham pontos com as novas gerações. Empresas com valores claros também largam na frente. O comércio "1 por 1" (compre um, dê um) também é uma tendência. Por exemplo: uma marca de café sustentável que, para cada pacote vendido, fornece uma semana de água para uma comunidade necessitada. Munchery, uma empresa de comida delivery de San Francisco, por exemplo, doa um prato para alguém necessitado a cada prato vendido.
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8. 9. Marcas que fazem
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8/25 (Reprodução)
Fazer no lugar de falar. É a tendência para as marcas, que devem se preocupar mais em botar a mão na massa - e deixar que naturalmente as pessoas falem disso nas redes sociais - como estratégia de marketing em vez de se prender apenas em um discurso tautológico. Ativismo, inovação, filantropia, novos projetos com os consumidores: tudo isso para inspirar novos conteúdos de marketing, agregar valor à marca. Em vez de falar de si mesmo, falar sobre os outros, fazer com e pelos outros. As mídias sociais farão o resto do trabalho.
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9. 10. O eu como marca
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9/25 (Reprodução)
"Me Brands": o eu como
marca. Millenials estão deixando de ser apenas consumidores para se desenvolverem eles mesmo como marcas - fazendo curadoria de sua imagem online, se monetizando via mídias sociais e produzindo conteúdos. Também estão usando novas plataformas para se tornarem microempreendedores. As marcas também veem a necessidade de personalização dos produtos. Em Glasgow, a cervejaria Drygate convidou pessoas a criarem suas próprias marcas e aromas. Já a Pernod Ricard criou o projeto "Our/Vodka", convidando consumidores de Berlim e Detroit a criarem versões locais.
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10. 11. Vegan Chic
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10/25 (Divulgação)
O mundo vegetariano e vegano está crescendo. As marcas que não aproveitarem essa onda ficarão para trás. A comida saudável e "responsável" (do ponto do vista social e ambiental) deixou de ser marginal para ser de massa. Por conta da onda vegana, principalmente entre os millenials, há um boom de restaurantes veganos/vegetarianos. Aliado a isso, comida de alta qualidade, padrão gourmet. Uma visão "flexível" também está em alta: pessoas que só comem, por exemplo, carne uma vez por semana, para diminuírem sua "pegada ambiental".
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11. 12. A era do agora
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11/25 (DIVULGACAO)
A filosofia "viva o presente" influencia marcas e consumidores. A sociedade valoriza mais a felicidade, a paz interior, a espiritualidade. Os jovens estão de olho no conceito de espiritualidade, apesar de viverem um dia a dia mais "agnóstico". Eles buscam significados mais profundos em suas vidas. As marcas já estão de olho nisso, aliando espiritualidade e fitness, por exemplo.
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12. 13. Nicho das marcas esportivas
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12/25 (Getty Images)
As marcas
esportivas estão mais focadas e especializadas em um segmento. Determinada empresa foca em apenas um esporte e investe pesado na investigação para criar produtos premium. Estão ficando mais sérias também, levando o esporte mais a sério, buscando expertise e alinhamento com os profissionais de alta performance. Ao se tornarem especialistas, atingem um público específico e se conectam a entusiastas genuínos. Exemplos: Rapha, marca para ciclistas profissionais; Bowndling, para aventureiros.
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13. 14. A Renascença do surfe
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13/25 (Veja/Divulgação)
O surfe vive uma época de "Renascimento", com a cultura do esporte sendo difundida como filosofia de vida. Pessoas adotam o surfe como prática de relaxamento, contato com a natureza, espiritualidade. Uma forma de meditação. Nos anos 2000, o surfe decaiu junto com os grandes campeões australianos. Com o boom do Vale do Silício e da
Califórnia, a cultura do surfe local renasceu. Junto, no mundo todo. No Brasil,
Gabriel Medina é o melhor exemplo. Exemplo: Fintan Gillespie, chefe do Google, criou em 2014 o Surf Summit, que atrai investidores, empreendedores e surfistas profissionais. As marcas também estão de olho: basta ver o último comercial da
Chanel para o Chanel nº5, que trazia uma Gisele Bündchen surfista.
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14. 15. A voz das mulheres no mercado
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14/25 (Getty Images)
Marcas de luxo sob influência das
mulheres. Tradicionalmente, se voltaram para os homens. Agora, se adaptam para falar com as mulheres mais sofisticadas - com poder, voz e influência. No segmento de luxo e em outros, o poder econômico delas aumenta. Exemplos: - Estudo do Boston Consulting Group projeta para 2028 que as mulheres controlarão 75% das despesas discricionárias ao redor do mundo. - Já o BCG calcula uma renda mundial feminina de 18 trilhões de dólares em 2018. - Nos países em desenvolvimento, a renda das mulheres cresce em média 8,1%. Dos homens, 5,8%.
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15. 16. Novas fronteiras para o e-commerce
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15/25 (.)
Em um mundo onde pode se comprar com apenas o apertar de um botão ou a verificação da digital do seu dedo, alguns segmentos ainda não se inseriram totalmente no e-commerce. É o caso do segmento de luxo. Grifes não vendem online, mas 72% dos consumidores dizem que não teriam limite de gastos ao comprar em um aplicativo, segundo pesquisa do Luxury Institute. 40% das marcas de luxo ainda não estão na web. Algo precisa atrai-las. Já há bons exemplos: Saks Fifth Avenue e Net-a-Porter são casos de outlets online. E-commerce, em 2015, está sendo descrito como a "nova China" para o mercado de luxo: ou seja, a mais nova grande oportunidade de se fazer dinheiro, muito dinheiro. Ele tem potencial para injetar mais 43 bilhões de dólares a esse segmento até 2020.
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16. 17. A massificação do luxo
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16/25 (Getty Images)
Marcas buscam aquele espaço entre o luxo e o popular. O mercado chinês e asiático para as marcas de luxo enfraqueceu, mas há espaço para as marcas chamadas "masstige", que unem a produção massiva aos nomes de grife, aos selos de qualidade. Grifes europeias como
Louis Vuitton e
Gucci conseguiram se encaixar mais no mercado chinês que marcas contemporâneas americanas, por exemplo. Há, portanto, um nicho a ser explorado.
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17. 18. Marcas e arte
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17/25 (Reprodução)
Marcas de
fast fashion não podem ser mais apenas "baratas" ou "estilosas". Elas precisam ser inteligentes, refletindo a crescente sofisticação do consumidor e de suas expectativas. Há tempos as marcas de luxo se ligaram ao mundo das artes. Cabe aos mercados populares, agora, fazer o mesmo - buscando pontos de criatividade e cultura com seu público. Exemplos:
GAP criou lojas-conceito em Londres e Nova York;
H&M colaborou com Jeff Koons em 2014.
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18. 19. Lojas físicas
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18/25 (David Mcnew/AFP)
Primeiro, as lojas físicas criaram seus espaços online. Agora, as lojas que nasceram online criam o seu espaço físico. É o caso da
Amazon. Ela sabe que, apesar dos consumidores comprarem cada vez mais online, eles ainda querem ir até uma loja. A marca abriu um espaço imenso em Nova York recentemente.
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19. 21. Entretenimento e compras
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19/25 (Andrew Harrer/Bloomberg)
As coisas vão se misturar mais: entretenimento, comércio, games, conteúdo, publicidade. É uma convergência. Um produto cultural difundido via internet conectado ao e-commerce. Exemplo: seguindo o modelo da
Netflix, a Amazon decide criar suas próprias séries.
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20. 22. Neutralidade
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20/25 (Pilar Olivares/Reuters)
A era das "não-marcas". Do "não-gênero". Das roupas "sem-estação". Ao mesmo tempo em que há um hiper-individualismo, uma tendência dos consumidores de buscarem nichos, há uma força contrária de neutralidade. Uma mistura de mudanças climáticas, mídias sociais, igualdade de gênero, hiper-influência das marcas e globalização resulta nisso. No mundo da moda, caem as barreiras entre gêneros e estações do ano. Os consumidores também promovem o caminho contrário: não é marca que cria a roupa e diz com eles devem se vestir. São eles, agora, que dizem o que querem vestir - e assim a marca faz o seu trabalho.
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21. 23. Briga de gigantes
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21/25 (Carlos Barria/Reuters)
Dois gigantes brigam e trocam de território:
Amazon e
Alibaba. De um lado, Alibaba quer ganhar a confiança dos americanos. Do outro, os chineses podem migrar para as ofertas da Amazon. As influências já começaram: Alibaba abriu seu IPO em Wall Street. Já a Amazon fez campanha para criar um novo buzz entre os chineses: um tal de "Black Friday".
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22. 24. Conceito de grupo
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22/25 (Mario Tama/Getty Images)
As marcas se ligam mais às lojas conceituais, à curadoria a partir do gosto do consumidor. Crescimento de lojas no formato "revista": em constante troca de espaços, formatos e ofertas. Assim, impressionam os millenials, que buscam nicho, personalismo, valores "artesanais".
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23. 25. Foco nos aeroportos
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23/25 (Brent Lewin/Bloomberg via Getty Images)
Em um mundo mais globalizado, onde as viagens internacionais são cada vez mais comuns e fáceis, os
aeroportos são um ponto-chave para os consumidores e as marcas. As pessoas querem encontrar, ali, gastronomia, arte, marcas globais. É o espaço ideal para restaurantes, grifes, galerias. Exemplo: o chef Heston Blumenthal criou o Perfectionists’ Café no Aeroporto de Heathrow (Londres). Aeroportos também são novos monumentos para a arquitetura: cada vez maiores, mais artísticos e sofisticados. Exemplo: a Cidade do México está reformando o seu aeroporto em um projeto de 8,5 bilhões de dólares que conta com design do britânico Norman Foster.
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24. Agora confira as tendências em tecnologia
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24/25 (REUTERS/Steve Marcus)