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China proíbe palavras como 'mais' e 'melhor' em propagandas

País mudou regras do setor publicitário pela primeira vez em duas décadas


	Marcas chinesas: setor de publicidade ganhou novas regras
 (Nelson Ching/Bloomberg)

Marcas chinesas: setor de publicidade ganhou novas regras (Nelson Ching/Bloomberg)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 15h48.

São Paulo - Pela primeira vez em 20 anos, a China fez revisões em suas regras que regulam o setor publicitário no país.

As mudanças, significativas, estão causando intenso debate no setor.

A mudança mais importante fala do uso de superlativos. A nova lei proíbe anúncios e propogandas de usarem palavras como "mais" e "melhor", evitando assim comparações com outras marcas.

O novo texto também fala da proibição de termos como "supremo".

Quem desrespeitar a lei poderá ser multado no equivalente a 157 mil dólares. A agência publicitária responsável também poderá ser suspensa.

Na internet, anúncios com estas palavras poderão ser bloqueados.

Alguns empresários do ramo já reclamaram. Um executivo de uma agência chinesa disse ao site Yicai, por exemplo, que teve de começar do zero o seu trabalho já adiantado com uma empresa do mercado imobiliário.

Outras regras

Uma outra resolução fala da diminuição de celebridades em anúncios e na necessidade do porta-voz da propaganda ter o dever de garantir a eficácia e realidade daquele produto.

Assim, um homem não poderá aparecer em um comercial falando de higiene feminina, por exemplo. Quem vender o produto precisa ser um "representante" dele.

Crianças com menos de dez anos também não poderão ser usadas nos trabalhos.

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