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Caso Hope/Gisele Bündchen é arquivado pelo Conar

Estereótipos presentes na campanha são comuns à sociedade e não desmerecem a condição feminina, argumentou órgão

Gisele Bündchen, de Hope: para os críticos, ela expõe as mulheres ao vexame
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 14h28.

São Paulo - O processo contra a campanha publicitária " Hope Ensina ", da marca de lingeries Hope, estrelado por Gisele Bündchen, foi arquivado pelo Conar, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, por unanimidade de votos.

A representação, aberta a partir de denúncias de cerca de 40 consumidores e também da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República a pedido da ministra Iriny Lopes, foi julgada pelo órgão nesta manhã.

No documento em que pede a abertura do processo, o órgão da Presidência da República considera que a propaganda “promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como mero objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para descontruir práticas e pensamentos sexistas.”

Para o Conar, "os estereótipos presentes na campanha são comuns à sociedade e facilmente identificados por ela, não desmerecendo a condição feminina".

Por esse motivo, os comerciais - ao todo, são três - podem continuar no ar sem nenhuma alteração. Ainda cabe recurso da decisão.

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A representação, aberta a partir de denúncias de cerca de 40 consumidores e também da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República a pedido da ministra Iriny Lopes, foi julgada pelo órgão nesta manhã.

No documento em que pede a abertura do processo, o órgão da Presidência da República considera que a propaganda “promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como mero objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para descontruir práticas e pensamentos sexistas.”

Para o Conar, "os estereótipos presentes na campanha são comuns à sociedade e facilmente identificados por ela, não desmerecendo a condição feminina".

Por esse motivo, os comerciais - ao todo, são três - podem continuar no ar sem nenhuma alteração. Ainda cabe recurso da decisão.

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