Campanha do Itaú com "Bebê sem papel" incomoda Abigraf
Em carta, entidade chama comercial de "desserviço à sociedade" e diz que campanha foi motivada por "redução de custos operacionais"
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2012 às 11h58.
São Paulo - A Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF Nacional) manifestou hoje seu descontentamento com a nova campanha publicitária do Itaú, em que o bebê Micah aparece rindo histericamente ao ver seu pai rasgando uma folha de papel.
Em um comunicado divulgado à imprensa, a entidade argumenta que o discurso do comercial, de que a suspensão dos extratos impressos pelos clientes contribuiria para um mundo mais sustentável, não condiz com as características da produção de papel e celulose nacional.
Não podemos aceitar que uma instituição do porte do Itaú preste esse desserviço à sociedade, transformando o papel de imprimir em vilão. Principalmente quando sabemos que o principal objetivo dessa campanha é a busca da redução de custos operacionais, argumenta o presidente da Abigraf, Fabio Arruda Mortara.
Segundo a entidade, no Brasil, nenhuma árvore nativa é derrubada para a produção de papel, uma vez que 100% desse insumo tem como origem florestas plantadas.
Pelo menos dez entidades ligadas à cadeia da comunicação impressa, juntamente com a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) e as federações das indústrias dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais (Firjan e FIEMG) encaminharam cartas aos diretores do banco solicitando uma revisão conceitual da campanha.
De acordo com o Itaú, a campanha levantou discussões importantes relacionadas ao uso consciente do papel, e o diálogo com a Abigraf tem sido saudável.
Assista ao comercial que gerou a polêmica (este vídeo não será exibido em iPad e alguns tablets Android)
https://youtube.com/watch?v=p9Z9n0I8Dfo
*Atualizada às 12h10 do mesmo dia.
São Paulo - A Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF Nacional) manifestou hoje seu descontentamento com a nova campanha publicitária do Itaú, em que o bebê Micah aparece rindo histericamente ao ver seu pai rasgando uma folha de papel.
Em um comunicado divulgado à imprensa, a entidade argumenta que o discurso do comercial, de que a suspensão dos extratos impressos pelos clientes contribuiria para um mundo mais sustentável, não condiz com as características da produção de papel e celulose nacional.
Não podemos aceitar que uma instituição do porte do Itaú preste esse desserviço à sociedade, transformando o papel de imprimir em vilão. Principalmente quando sabemos que o principal objetivo dessa campanha é a busca da redução de custos operacionais, argumenta o presidente da Abigraf, Fabio Arruda Mortara.
Segundo a entidade, no Brasil, nenhuma árvore nativa é derrubada para a produção de papel, uma vez que 100% desse insumo tem como origem florestas plantadas.
Pelo menos dez entidades ligadas à cadeia da comunicação impressa, juntamente com a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) e as federações das indústrias dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais (Firjan e FIEMG) encaminharam cartas aos diretores do banco solicitando uma revisão conceitual da campanha.
De acordo com o Itaú, a campanha levantou discussões importantes relacionadas ao uso consciente do papel, e o diálogo com a Abigraf tem sido saudável.
Assista ao comercial que gerou a polêmica (este vídeo não será exibido em iPad e alguns tablets Android)
https://youtube.com/watch?v=p9Z9n0I8Dfo
*Atualizada às 12h10 do mesmo dia.