Barilla muda receita para conquistar consumidor brasileiro
A maior fabricante de massas do mundo decidiu quebrar uma tradição centenária para ganhar espaço na mesa dos brasileiros
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2013 às 18h06.
São Paulo - Passados 136 anos desde a fundação da italiana Barilla, maior fabricante de massas do mundo, os três irmãos que hoje comandam a empresa decidiram quebrar uma tradição centenária para ganhar espaço na mesa dos brasileiros.
Pela primeira vez, desde que a Barilla era uma pequena casa artesanal de massas em Parma, no norte da Itália, a empresa abriu mão do ingrediente mais marcante em seus produtos para desenvolver uma fórmula que agradasse aos brasileiros.
Reconhecida por ter levado a mais de 100 países a receita do verdadeiro macarrão italiano, a Barilla trocou a farinha de trigo do tipo grano duro, que deixa a massa al dente, pela farinha de grano tenro, que faz o macarrão ficar molinho. Parece uma substituição meramente gastronômica, mas não é.
Ao contrário da Itália e de outros países da Europa, em que o consumo da massa do tipo grano duro é predominante, no Brasil, ele representa apenas 3% de 1 milhão de toneladas de massas vendidas por ano.
Como essa variedade de trigo não é produzida por aqui, os brasileiros estão habituados a comer a massa de grano tenro que, além de ser mais macia, custa menos da metade do preço.
A mudança - inédita para a Barilla no mundo - dá início a uma nova fase da empresa no País, com produto personalizado e fabricado localmente. A nova linha da Barilla, mais popular, chega às prateleiras dos supermercados da região Sudeste nesta semana e vai dividir espaço com a massa tradicional, importada desde a década de 90 para o Brasil.
A receita foi desenvolvida no ano passado, no centro de pesquisas de Parma, com matéria prima levada daqui. Como a fabricante italiana tinha pressa de começar a produção, optou por fazer uma parceria com empresas locais.
As massas serão produzidas na unidade da Vilma, em Minas Gerais, e os molhos, na fábrica da Predilecta, no interior de São Paulo. Ao mesmo tempo, a família Barilla contratou o banco Goldman Sachs para procurar alvos de aquisição no Brasil.
Com a estratégia definida, dois dos três irmãos Barilla - membros da quarta geração da família - vieram conhecer o País que passaria a ser o destino de uma parte considerável dos 150 milhões anuais de investimentos.
Guido, o presidente do conselho, e Paolo, o vice presidente, visitaram fornecedores, redes de supermercado e distribuidores em São Paulo, Santa Catarina e Porto Alegre.
São Paulo - Passados 136 anos desde a fundação da italiana Barilla, maior fabricante de massas do mundo, os três irmãos que hoje comandam a empresa decidiram quebrar uma tradição centenária para ganhar espaço na mesa dos brasileiros.
Pela primeira vez, desde que a Barilla era uma pequena casa artesanal de massas em Parma, no norte da Itália, a empresa abriu mão do ingrediente mais marcante em seus produtos para desenvolver uma fórmula que agradasse aos brasileiros.
Reconhecida por ter levado a mais de 100 países a receita do verdadeiro macarrão italiano, a Barilla trocou a farinha de trigo do tipo grano duro, que deixa a massa al dente, pela farinha de grano tenro, que faz o macarrão ficar molinho. Parece uma substituição meramente gastronômica, mas não é.
Ao contrário da Itália e de outros países da Europa, em que o consumo da massa do tipo grano duro é predominante, no Brasil, ele representa apenas 3% de 1 milhão de toneladas de massas vendidas por ano.
Como essa variedade de trigo não é produzida por aqui, os brasileiros estão habituados a comer a massa de grano tenro que, além de ser mais macia, custa menos da metade do preço.
A mudança - inédita para a Barilla no mundo - dá início a uma nova fase da empresa no País, com produto personalizado e fabricado localmente. A nova linha da Barilla, mais popular, chega às prateleiras dos supermercados da região Sudeste nesta semana e vai dividir espaço com a massa tradicional, importada desde a década de 90 para o Brasil.
A receita foi desenvolvida no ano passado, no centro de pesquisas de Parma, com matéria prima levada daqui. Como a fabricante italiana tinha pressa de começar a produção, optou por fazer uma parceria com empresas locais.
As massas serão produzidas na unidade da Vilma, em Minas Gerais, e os molhos, na fábrica da Predilecta, no interior de São Paulo. Ao mesmo tempo, a família Barilla contratou o banco Goldman Sachs para procurar alvos de aquisição no Brasil.
Com a estratégia definida, dois dos três irmãos Barilla - membros da quarta geração da família - vieram conhecer o País que passaria a ser o destino de uma parte considerável dos 150 milhões anuais de investimentos.
Guido, o presidente do conselho, e Paolo, o vice presidente, visitaram fornecedores, redes de supermercado e distribuidores em São Paulo, Santa Catarina e Porto Alegre.