Marketing

Anvisa abranda regra para propaganda infantil

São Paulo - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária decidiu não restringir os horários para a propaganda de produtos alimentícios infantis que tenham altos teores de açúcar, gorduras e sódio. Também não vai limitar a publicidade de bebidas de baixo teor nutricional, como refrigerantes. Deverá manter, no entanto, alertas sobre os riscos à saúde desses […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária decidiu não restringir os horários para a propaganda de produtos alimentícios infantis que tenham altos teores de açúcar, gorduras e sódio. Também não vai limitar a publicidade de bebidas de baixo teor nutricional, como refrigerantes. Deverá manter, no entanto, alertas sobre os riscos à saúde desses produtos.

Em 2006, a agência havia proposto, por meio de consulta pública, que os comerciais dos alimentos com essas características só pudessem ser veiculados das 21 horas às 6 horas, período em que, supostamente, não haveria público infantil. Também chegou a debater a proibição dos anúncios dos alimentos açucarados e gordurosos ou com muito sódio em programas diretamente voltados para as crianças.

Agora, segundo técnico do órgão, a ideia é fazer normas para obrigar a veiculação de alertas sobre os riscos de produtos com essas características, sem focar no público infantil. A proposta deverá passar pela diretoria colegiada da agência ainda neste ano.

Segundo a reportagem apurou, a mudança de posição, que atende reivindicação da indústria alimentícia, decorre do fracasso da Anvisa em tentativas de fazer restrições semelhantes, como a da proposta de limitação de horário para a propaganda de cerveja, criticada depois por parecer da Advocacia-Geral da União (AGU).

A mudança de posição revoltou ontem entidades que defendem a proteção das crianças do apelo de produtos que podem fazer mal à saúde. "Apesar de afirmarem que os alertas serão mantidos, a criança não tem condições de fazer uma análise crítica da mensagem comercial inserida nesses produtos", afirma a coordenadora-geral do Projeto Criança e Consumo do Instituto Alana, Isabella Henriques. Procurada, a Anvisa não quis se manifestar, assim como a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Acompanhe tudo sobre:estrategias-de-marketingPublicidadeRegulamentação

Mais de Marketing

O Boticário lança maior produção audiovisual de sua história com campanha de Natal

Jaguar, Saint Laurent, Burberry...Por que as logomarcas estão ficando tão parecidas?

Ayrton Senna ganha edição exclusiva de Funko Pop! em parceria com a Candide

Drive In-terlagos exibe série 'Senna' com telão, orquestra e passeio pelo autódromo