A propaganda finalmente descobriu as mães reais?
A propaganda parece começar a se preocupar em mostrar o lado mais real e humano dessas figuras.
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2016 às 16h31.
A máxima diz que "ser mãe é padecer no paraíso", mas, ao acompanhar as campanhas que surgem na época em que se celebra do dia delas, fica difícil encontrar algo além do paraíso.
A ideia romantizada da maternidade é fortemente representada pela propaganda nesse período e não poderia deixar de ser diferente, já que essa é uma visão enraizada na sociedade.
A figura materna representa a delicadeza e a fraternidade e é assim que normalmente as mães são retratadas pela publicidade : com cenas calmas, serenas e felizes.
Quem é mãe sabe que, na verdade, nem tudo são flores. A maternidade é uma relação sim de amor incondicional, o que não quer dizer, no entanto, que todos os momentos sejam mil maravilhas.
Noites sem dormir e dores que começam a surgir muito antes da "grande hora", e que nos acompanham por muito tempo depois dela, são alguns dos pontos não tão bonitos da maternidade.
Depois de muito tempo retratando imagens idealizadas no dia das mães, a propaganda parece começar a se preocupar em mostrar o lado mais real e humano dessas figuras.
Essa é uma tendência que pode ser relacionada ao tão discutido movimento de empoderamento feminino, que coloca as mulheres como protagonistas de suas próprias histórias e narrativas, e não dá mais espaço para uma representação que destoe muito daquilo que elas verdadeiramente são.
A tirar pelas campanhas que começam a ver surgir para o dia das mães deste ano, a sensação que temos é que marcas e agências começam a ouvir uma demanda de discussões que surgem na sociedade e a se preocupar em mirar seus esforços em algo mais realista.
Nesse sentido, temos três exemplos recentes de campanhas brasileiras que, cada uma a seu modo, se propõe a dar vez e voz a realidade do que é ser mãe.
"Ser mãe é assustador"
Canon, em campanha criada pela Dentsu, apostou corajosamente em mostrar como ser mãe pode ser assustador. O filme retrata situações difíceis que surgem com a maternidade, sem abandonar a beleza que o momento traz.
https://youtube.com/watch?v=yj35ZtyyYFI
Chegou o "décimo mês", e agora?
A Bepantol lançou uma campanha global que também mostra como a tarefa de ser mãe, principalmente no início, pode ser muitas vezes árdua. Além do filme que mira na preocupação sobre como a mulher está se sentindo, algo na maioria das vezes deixado de lado, a plataforma "Décimo mês" ainda traz um site com dicas especialmente voltadas para quem está embarcando na experiência pela primeira vez.
Por que ser mãe?
Ypê, por sua vez, contou com a ajuda da Neogama para ouvir relatos de mulheres sobre a transformação muitas vezes difícil que a maternidade provocou em suas vidas e transformar isso em um belo filme. Na segunda parte do vídeo são exibidas cenas que mostram como, apesar do padecer, ser mãe realmente vale a pena.
https://youtube.com/watch?v=_9q5EySnmVs
A máxima diz que "ser mãe é padecer no paraíso", mas, ao acompanhar as campanhas que surgem na época em que se celebra do dia delas, fica difícil encontrar algo além do paraíso.
A ideia romantizada da maternidade é fortemente representada pela propaganda nesse período e não poderia deixar de ser diferente, já que essa é uma visão enraizada na sociedade.
A figura materna representa a delicadeza e a fraternidade e é assim que normalmente as mães são retratadas pela publicidade : com cenas calmas, serenas e felizes.
Quem é mãe sabe que, na verdade, nem tudo são flores. A maternidade é uma relação sim de amor incondicional, o que não quer dizer, no entanto, que todos os momentos sejam mil maravilhas.
Noites sem dormir e dores que começam a surgir muito antes da "grande hora", e que nos acompanham por muito tempo depois dela, são alguns dos pontos não tão bonitos da maternidade.
Depois de muito tempo retratando imagens idealizadas no dia das mães, a propaganda parece começar a se preocupar em mostrar o lado mais real e humano dessas figuras.
Essa é uma tendência que pode ser relacionada ao tão discutido movimento de empoderamento feminino, que coloca as mulheres como protagonistas de suas próprias histórias e narrativas, e não dá mais espaço para uma representação que destoe muito daquilo que elas verdadeiramente são.
A tirar pelas campanhas que começam a ver surgir para o dia das mães deste ano, a sensação que temos é que marcas e agências começam a ouvir uma demanda de discussões que surgem na sociedade e a se preocupar em mirar seus esforços em algo mais realista.
Nesse sentido, temos três exemplos recentes de campanhas brasileiras que, cada uma a seu modo, se propõe a dar vez e voz a realidade do que é ser mãe.
"Ser mãe é assustador"
Canon, em campanha criada pela Dentsu, apostou corajosamente em mostrar como ser mãe pode ser assustador. O filme retrata situações difíceis que surgem com a maternidade, sem abandonar a beleza que o momento traz.
https://youtube.com/watch?v=yj35ZtyyYFI
Chegou o "décimo mês", e agora?
A Bepantol lançou uma campanha global que também mostra como a tarefa de ser mãe, principalmente no início, pode ser muitas vezes árdua. Além do filme que mira na preocupação sobre como a mulher está se sentindo, algo na maioria das vezes deixado de lado, a plataforma "Décimo mês" ainda traz um site com dicas especialmente voltadas para quem está embarcando na experiência pela primeira vez.
Por que ser mãe?
Ypê, por sua vez, contou com a ajuda da Neogama para ouvir relatos de mulheres sobre a transformação muitas vezes difícil que a maternidade provocou em suas vidas e transformar isso em um belo filme. Na segunda parte do vídeo são exibidas cenas que mostram como, apesar do padecer, ser mãe realmente vale a pena.