"A Árvore da Vida", com Brad Pitt, leva a Palma de Ouro
Kirsten Dunst levou prêmio de melhor atriz por "Melancolia" e Jean Dujardin foi o melhor ator por "L'Artiste"
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2011 às 21h26.
Cannes - O longa-metragem The Tree of Life, de Terrence Malick, a respeito do impacto da morte de um filho sobre um casal, nos anos 1950, foi o grande vencedor da Palma de Ouro do 64º Festival de Cannes, encerrado neste domingo. Realizador recluso, que não concede entrevistas desde os anos 70, Malick foi representado no palco do Grand Theatre Lumière pelos produtores do filme, que é estrelado por Brad Pitt.
O Grande Prêmio do Júri, que equivale a um segundo lugar, foi concedido a dois filmes: "Le Gamin au Vélo" (Bélgica), dos irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne, e "Once Upon a Time in Anatolia" (Turquia), de Nuri Bilge Ceylan. O Prêmio do Júri foi parar nas mãos do francês "Polisse", dirigido pela atriz Maïwenn, que descreve o cotidiano dos agentes do departamento de proteção ao menor, entrecruzando-o com suas vidas privadas.
A categoria de melhor atriz foi vencida pela americana Kirsten Dunst, que coestrela com a inglesa Charlotte Gainsbourg o filme Melancolia, do dinamarquês Lars Von Trier, banido de Cannes nesta semana por ter feito declarações de teor nazista. O prêmio de interpretação masculina foi para o francês Jean Dujardin, por sua performance como um astro do cinema mudo americano em decadência de "L’Artiste", de Michel Hazanavicius.
O prêmio de direção foi para o dinamarquês Nicolas WindingRefn, à frente da produção americana Drive, sobre um motorista sem nome que trabalha como dublê em Hollywood durante o dia e como motorista de criminosos em fuga à noite. O prêmio de roteiro foi para Footnote, do israelense Joseph Cedar, sobre a rivalidade entre pai e filho acadêmicos. A Câmera de Ouro, dado a um diretor estreante, acabou nas mãos do argentino Pablo Giorgelli, autor de Las Acácias.
O júri oficial, presidido pelo ator americano Robert De Niro, foi composto pelos diretores Olivier Assayas, Johnny To e Mahamat-Salet Haroun, as atrizes Martina Gusman e Uma Thurman, os atores Jude Law, a produtora Nansun Shi, e a escritora Linn Ullmann.
Paralelos
O principal prêmio da mostra paralela “Um Certo Olhar”, na qual concorria o brasileiro Trabalhar Cansa, de Marco Dutra e Juliana Rojas, foi dividido entre a produção sul-coreana Arirang, de Kim Ki-duk, e a alemã Stopped on Track, de Andreas Dresen. O prêmio especial do júri foi para o russo Elena, de Andrey Zvyagintsev, e o de direção para o iraniano Be Omid e Didar, de Mohammad Rasoulof.
O prêmio da crítica, concedido pela Federação Internacional de Críticos de Cinema, elegeu Le Havre, do finlandês AkiKaurismaki, como o melhor filme da competição. Ainda segundo a comissão de críticos, presidida pelo brasileiro José Carlos Avellar, L’Exercice de l’État, de Pierre Schoeller, e Take Shelter, de Jeff Nichols, foram os melhores das mostras “Um Certo Olhar” e “Semana da Crítica e Quinzena dos Realizadores” (onde estava o brasileiro O Abismo Prateado, de KarimAïnouz), respectivamente.
Cannes - O longa-metragem The Tree of Life, de Terrence Malick, a respeito do impacto da morte de um filho sobre um casal, nos anos 1950, foi o grande vencedor da Palma de Ouro do 64º Festival de Cannes, encerrado neste domingo. Realizador recluso, que não concede entrevistas desde os anos 70, Malick foi representado no palco do Grand Theatre Lumière pelos produtores do filme, que é estrelado por Brad Pitt.
O Grande Prêmio do Júri, que equivale a um segundo lugar, foi concedido a dois filmes: "Le Gamin au Vélo" (Bélgica), dos irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne, e "Once Upon a Time in Anatolia" (Turquia), de Nuri Bilge Ceylan. O Prêmio do Júri foi parar nas mãos do francês "Polisse", dirigido pela atriz Maïwenn, que descreve o cotidiano dos agentes do departamento de proteção ao menor, entrecruzando-o com suas vidas privadas.
A categoria de melhor atriz foi vencida pela americana Kirsten Dunst, que coestrela com a inglesa Charlotte Gainsbourg o filme Melancolia, do dinamarquês Lars Von Trier, banido de Cannes nesta semana por ter feito declarações de teor nazista. O prêmio de interpretação masculina foi para o francês Jean Dujardin, por sua performance como um astro do cinema mudo americano em decadência de "L’Artiste", de Michel Hazanavicius.
O prêmio de direção foi para o dinamarquês Nicolas WindingRefn, à frente da produção americana Drive, sobre um motorista sem nome que trabalha como dublê em Hollywood durante o dia e como motorista de criminosos em fuga à noite. O prêmio de roteiro foi para Footnote, do israelense Joseph Cedar, sobre a rivalidade entre pai e filho acadêmicos. A Câmera de Ouro, dado a um diretor estreante, acabou nas mãos do argentino Pablo Giorgelli, autor de Las Acácias.
O júri oficial, presidido pelo ator americano Robert De Niro, foi composto pelos diretores Olivier Assayas, Johnny To e Mahamat-Salet Haroun, as atrizes Martina Gusman e Uma Thurman, os atores Jude Law, a produtora Nansun Shi, e a escritora Linn Ullmann.
Paralelos
O principal prêmio da mostra paralela “Um Certo Olhar”, na qual concorria o brasileiro Trabalhar Cansa, de Marco Dutra e Juliana Rojas, foi dividido entre a produção sul-coreana Arirang, de Kim Ki-duk, e a alemã Stopped on Track, de Andreas Dresen. O prêmio especial do júri foi para o russo Elena, de Andrey Zvyagintsev, e o de direção para o iraniano Be Omid e Didar, de Mohammad Rasoulof.
O prêmio da crítica, concedido pela Federação Internacional de Críticos de Cinema, elegeu Le Havre, do finlandês AkiKaurismaki, como o melhor filme da competição. Ainda segundo a comissão de críticos, presidida pelo brasileiro José Carlos Avellar, L’Exercice de l’État, de Pierre Schoeller, e Take Shelter, de Jeff Nichols, foram os melhores das mostras “Um Certo Olhar” e “Semana da Crítica e Quinzena dos Realizadores” (onde estava o brasileiro O Abismo Prateado, de KarimAïnouz), respectivamente.