8 comerciais marcantes para o Dia dos Namorados
Na década de 80, 90 ou nos tempos 2.0, veja como algumas marcas exploraram momentos carinhosos entre casais
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2011 às 20h29.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h33.
Existem muitas versões para o surgimento do Dia dos Namorados. A mais famosa delas conta que a data surgiu por causa de um sacerdote chamado Valentim. Pela história, Valentim ignorou as ordens do imperador romano Cláudio II em sua proibição a casamentos em períodos de guerras. Por continuar celebrando casamentos, o sacerdote acabou preso e condenado à morte. Enquanto estava detido, porém, Valentim apaixonou-se pela filha de um de seus carcereiros, a quem enviou uma carta apaixonada, assinada como "teu Valentim". O fato deu origem à tradição existente em muitos países, pela qual os namorados trocam cartas e presentes em 14 de fevereiro, dia em que Valentim foi decapitado, em 270 d.C. No Brasil, a data não era comemorada até 1949, quando um comerciante paulistano, preocupado com o abrandamento das vendas no mês de junho, contratou o publicitário João Dória para encontrar uma forma de aquecer o varejo nesta época. A solução encontrada por Dória foi criar uma data semelhante a de outros países, incentivando assim a troca de presentes e a movimentação do comércio. Dia 12 foi a data escolhida por anteceder o dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, celebrado em 13 de junho.
Produzido pela então W/Brasil em 1988 e com a assinatura do publicitário Washington Olivetto, o comercial "Me dá um beijo?", do chocolate Laka, fez enorme sucesso na época em que foi lançado pela delicadeza e inocência com que trata a fase das primeiras descobertas do amor. O filme mostra uma garota em frente ao espelho, preparando-se para um encontro com o namorado. Enquanto isso, o menino espera do lado de fora da casa, na varanda, comendo um Laka. A música “Crying the in Rain” da banda Everly Brothers, funde-se com as cenas na voz lúdica da menina.
Além de levar Leão de Ouro em Cannes, o comercial virou um clássico na história da publicidade brasileira.
Além de levar Leão de Ouro em Cannes, o comercial virou um clássico na história da publicidade brasileira.
O diretor Baz Luhrmann foi responsável por um dos comerciais mais caros da história. Com Nicole Kidman como protagonista, a peça conta a história de uma atriz que foge de fotógrafos em uma première e, no caminho, encontra um escritor por quem se apaixona. No caso, Rodrigo Santoro. Ao fundo, a Orquestra Sinfônica de Sydney toca uma versão moderna e comovente de “Clair de Lune” de Debussy.
Por quatro minutos de comercial, Nicole Kidman embolsou em torno de 2 milhões de libras. O filme custou cerca de 18 milhões de libras.
Por quatro minutos de comercial, Nicole Kidman embolsou em torno de 2 milhões de libras. O filme custou cerca de 18 milhões de libras.
Com texto cuidadoso e refinado e trilha perfeitamente casada com as imagens, este comercial do bombom Serenata de Amor, da Garoto, fala de uma forma verdadeira e romântica sobre como a paixão muda com o passar do tempo em um relacionamento, e como ele se sustenta quando as imperfeições começam a aparecer.
Produzido pela W/Brasil e veiculado na TV como campanha para o Dia dos Namorados de 2008, o filme tem como trilha sonora a música "You", da banda londrina Vega4.
Produzido pela W/Brasil e veiculado na TV como campanha para o Dia dos Namorados de 2008, o filme tem como trilha sonora a música "You", da banda londrina Vega4.
Criado pela BBH de Londres e com produção da Sonny, o filme da Vodafone mostra uma briga entre marido e esposa na versão 2.0: totalmente mobile. No comercial, que foi lançado em 2010 no Reino Unido, um casal sai de casa brigando, e assim passa durante o dia inteiro, com trocas de fotos, frases e áudios ofensivos. Quando a "troca de farpas" termina e o remorso bate, porém, é também por meio do celular que os dois se reconciliam.
Lançado em 2004, este comercial da Axe/Lynx conta de trás para frente a história de um casal, ao som da famosa "Over the Rainbow", de Israel Kamakawiwoʻole.
O filme começa com o casal na cama, acordando. Eles então se levantam e vão juntando as peças de roupas que deixaram espalhadas pela casa, pelo jardim e pela cidade. Por fim, quase totalmente vestidos, chegam ao ponto onde tudo começou: o supermercado. É quando aparece o título: “Porque você nunca sabe quando…”. Só então fica claro que nada passou de um encontro casual, mas nem por isso menos romântico.
Veiculado para divulgar a versão 24 horas do desodorante da Unilever, o comercial explora a sexualidade e o poder que o produto tem de revelar situações inesperadas. O filme foi criado pela BBH de Londres e faturou o Leão de Ouro no Festival de Cannes de 2004.
O filme começa com o casal na cama, acordando. Eles então se levantam e vão juntando as peças de roupas que deixaram espalhadas pela casa, pelo jardim e pela cidade. Por fim, quase totalmente vestidos, chegam ao ponto onde tudo começou: o supermercado. É quando aparece o título: “Porque você nunca sabe quando…”. Só então fica claro que nada passou de um encontro casual, mas nem por isso menos romântico.
Veiculado para divulgar a versão 24 horas do desodorante da Unilever, o comercial explora a sexualidade e o poder que o produto tem de revelar situações inesperadas. O filme foi criado pela BBH de Londres e faturou o Leão de Ouro no Festival de Cannes de 2004.
"Igrejas", da agência Giovanni+Draftfcb, foi o primeiro comercial da Canon produzido no Brasil. Com uma trilha sonora "She", de Elvis Costello, o filme mostra o pedido de casamento de um rapaz à sua namorada.
A peça começa com um jovem fotografando várias igrejas em Olinda e Recife, lugares que concentram o principal acervo arquitetônico de igrejas do Brasil. Na cena seguinte, em um quarto, sua namorada acorda e encontra uma caneta com um laço de presente sobre a cama. Ao sair do quarto, ela vê as paredes do corredor cobertas pelas imagens das igrejas. Cada foto mostra um espaço para marcar "x".
O filme tem criação de Ricardo John e direção de Heitor Dhalia.
Após a publicação do comercial no YouTube, a Canon divulgou também um making of das gravações.
A peça começa com um jovem fotografando várias igrejas em Olinda e Recife, lugares que concentram o principal acervo arquitetônico de igrejas do Brasil. Na cena seguinte, em um quarto, sua namorada acorda e encontra uma caneta com um laço de presente sobre a cama. Ao sair do quarto, ela vê as paredes do corredor cobertas pelas imagens das igrejas. Cada foto mostra um espaço para marcar "x".
O filme tem criação de Ricardo John e direção de Heitor Dhalia.
Após a publicação do comercial no YouTube, a Canon divulgou também um making of das gravações.
Criado pela agência Neogama, o comercial institucional "Recém-casados", do banco Bradesco, mostra em 30 segundos um comovente diálogo entre noivos em que a garota, ainda vestida de branco, dá várias hipóteses e pergunta ao noivo como ele agiria:
"E se eu ficar velha? E se eu ficar feia? E se eu ficar triste?". O rapaz, de forma apaixonada, vai desconstruindo as preocupações da agora esposa.
"E se eu ficar velha? E se eu ficar feia? E se eu ficar triste?". O rapaz, de forma apaixonada, vai desconstruindo as preocupações da agora esposa.
Na última quarta-feira (8), a Vivo divulgou em sua página no YouTube um comercial em forma de videoclipe para a música Eduardo e Mônica, verdadeiro hino da cultuada banda Legião Urbana. Em poucas horas, o filme foi parar nos Trending Topics do Twitter e virou a sensação do dia nas redes sociais.
Pouco tempo depois, cai na rede um comercial da marca de celular ATL, feito há dez anos, que usa a mesma música como pano de fundo. O polêmica - trata-se ou não de plágio? - acabou espalhando-se ainda mais rápido do que o próprio comercial da operadora. Vivo e Africa, a agência criadora da peça, se defenderam.
Polêmicas à parte, não se pode ignorar a qualidade estética nem a sensibilidade da versão 2.0 da canção.
Pouco tempo depois, cai na rede um comercial da marca de celular ATL, feito há dez anos, que usa a mesma música como pano de fundo. O polêmica - trata-se ou não de plágio? - acabou espalhando-se ainda mais rápido do que o próprio comercial da operadora. Vivo e Africa, a agência criadora da peça, se defenderam.
Polêmicas à parte, não se pode ignorar a qualidade estética nem a sensibilidade da versão 2.0 da canção.
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