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5 passos para fidelizar consumidores nas redes sociais

Pesquisa “Tribos Urbanas e As Marcas na Pós-Modernidade” aponta os caminhos que as empresas devem seguir para manter o sucesso em meio à concorrência

Marcas nas redes: Relacionamento deve ser baseado no lazer, entretenimento e humor

Marcas nas redes: Relacionamento deve ser baseado no lazer, entretenimento e humor

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 16h02.

Rio de Janeiro - Não é novidade que a internet transformou a forma de relacionamento entre as marcas e os consumidores, que se tornaram produtores de conteúdos exigentes. O imediatismo vem fazendo com que as empresas busquem novas formas de entregar aos seus clientes mais que produtos, mas também propósitos e experiências.

A pesquisa “Tribos Urbanas e As Marcas na Pós-Modernidade”, realizada pela Millward Brown, aponta os cinco caminhos para que a marca mantenha essa fidelidade.

A utilização cada vez mais intensa das redes sociais é um dos fatores que vem propiciando um estreitamento de relações e demandando das empresas um esforço cada vez maior quando o assunto é gerar impacto nos consumidores. O primeiro passo do caminho apontado pela pesquisa é trabalhar a marca dentro do conceito de Branding, além de promover uma experiência envolvendo os cinco sentidos.

“Marcas como a Natura fazem isso muito bem. Vemos propagandas onde ela não vende seus produtos, mas seus propósitos. Cada vez mais o consumidor exige isso. Vender simplesmente já não é mais um caminho de sucesso”, explica a pesquisadora e coordenadora do estudo Aurora Yasuda.

Outro ponto que deve ser observado é o relacionamento baseado no lazer, entretenimento e humor, já que estes são os assuntos mais buscados pelos consumidores quando se pensa em internet, especialmente nas redes sociais. “As pessoas buscam as redes como uma forma de entretenimento. Elas trazem uma extensão da infância”, completa a pesquisadora Lívia Bellato, que também coordenou o estudo.

Redes Sociais

Estimular o protagonismo do consumidor é outro fator primordial que deve ser observado pelas empresas na hora de se relacionar na internet, já que a multiplicidade de canais torna o internauta parte integrante do processo de comunicação.


A pesquisa também aponta como importante a adaptação da marca aos valores locais como uma forma de se destacar em um mercado altamente competitivo. “Os valores locais facilitam a identificação do consumidor. É como um McDonald’s, por exemplo. Hoje eles já oferecem pães, saladas e café. Essa é uma forma de se adaptar aos costumes locais e conquistar o consumidor”, afirma Aurora.

A análise mostra ainda que as marcas precisam dar uma atenção especial à forma de se relacionar com seus consumidores por meio das redes sociais. Apesar de se tratarem de importantes ferramentas de comunicação, os dados apontam que muitas empresas ainda não sabem como lidar com as fan pages, ou as confundem com espaços somente para ações de Marketing.

“As marcas e os fãs ainda fazem um pouco de confusão sobre esse trabalho. Falta entender que a rede social é um local para relacionamento e não para Marketing apenas. As empresas não trabalham muito bem isso. As fan pages não são muito bem exploradas em todas as suas potencialidades. O consumidor é 2.0, mas as marcas ainda estão no analógico”, completa Aurora.

A análise aponta a importância de um trabalho correto nas redes sociais para se aproximar dos consumidores e conquistar um lugar prestigiado no dia a dia dos fãs.

Segundo os dados, em relação ao conceito de vantagem, as marcas aparecem com um índice de 62% entre os consumidores que são fãs contra 19% entre os que não são. O percentual é de 67% para os fãs em performance contra 19% para os não fãs.

No quesito relevância da marca, o índice é de 83% entre os consumidores fãs, contra 37% entre os que não são. A presença da marca surge em 100% dos fãs, enquanto entre os não fãs esse percentual é de 50%. Já o share of wallet é de 13,3% entre os fãs, contra 2,8% entre os não fãs.

O trabalho “Tribos Urbanas e As Marcas na Pós-Modernidade” foi realizado em dezembro de 2011 a partir de um fórum qualitativo online com 30 jovens entre 18 e 25 anos de idade e analisou dados secundários de materiais publicados na internet e comunicações, que vêm sendo utilizadas pelas marcas para apoiar a enumeração de tendências que emergem dos comportamentos.

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