27%, numa amostra de 1.000 pessoas, disseram usar redes sociais para pesquisar marcas (Johan Larsson/Flickr)
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2011 às 15h21.
São Paulo - Uma pesquisa realizada pela Gfk descobriu que 27%, numa amostra de 1.000 pessoas, disseram usar redes sociais para pesquisar marcas, enquanto 17% afirmaram usá-las como recomendação. O curioso é que só 4% delas utilizam Facebook, Twitter, Orkut ou YouTube para elogiar ou criticar determinada empresa.
A conclusão do estudo se deu após entrevista com maiores de 18 anos, de nove regiões metropolitanas (Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém) e de três capitais (Brasília, Goiânia e Manaus).
Além de avaliar a interação das redes com as marcas, a Gfk aponta que 4 em cada dez pessoas ouvidas afirmaram acessar constantemente as redes sociais. O levantamento aponta que 53% das pessoas das classes AB utilizam as ferramentas, enquanto que nas classes CD os usuários não passam de 33%.
O uso está diretamente relacionado à faixa etária: quanto mais jovem, maior a porcentagem de usuários. “Embora o uso tenha crescido no Brasil, o estudo constatou que a utilização ainda é restrita, sendo o número de usuários maior entre as pessoas com maior nível socioeconômico e entre os mais jovens (de 18 a 34 anos)”, comenta Cynthia Vieira, Diretora da Área de Business & Technology da GfK.
A intensidade dos comentários negativos foram avaliados e de fato influenciam a opinião dos consumidores. Ao ler comentários que depreciam algo, 73% buscam saber se os comentários são verdadeiros, mas disseram não mudar de opinião.