Faxina na imagem de marcas dispara em 2013
Confira o antes e depois da (longa) lista de empresas que aproveitaram para mudar de cara este ano
Da Redação
Publicado em 18 de setembro de 2013 às 10h39.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h27.
São Paulo - O ano de 2013 já está marcado pela mudança da identidade visual de marcas de diferentes setores. Nesta terça-feira, foi a vez do Bing, aposta da Microsoft nos buscadores, engrossar uma longa lista de renovações de imagem ao lado de Facebook, Volkswagen, Yahoo e Nivea.
As reformulações podem ser apenas ajustes estéticos, seguindo a tendência que abre mão de sombras e efeitos de profundidade, como o caso do Firefox, ou grandes adaptações à novas realidades de mercado, como é o exemplo da Motorola. Confira a seguir o antes e depois de cada redesign .
As reformulações podem ser apenas ajustes estéticos, seguindo a tendência que abre mão de sombras e efeitos de profundidade, como o caso do Firefox, ou grandes adaptações à novas realidades de mercado, como é o exemplo da Motorola. Confira a seguir o antes e depois de cada redesign .
Após muita expectativa e até uma contagem regressiva global que criou 30 diferentes identidades visuais durante 30 dias, a reformulação do Yahoo falhou em impressionar. Como prometido, a cor roxa e o ponto de exclamação continuam. As reações iniciais, negativas, lamentaram a falta de ousadia nessa primeira mudança no visual após 18 anos.
Ainda em janeiro, a marca de cosméticos promoveu um redesign global, alterando sua identidade visual e unificando as embalagens. A tradicional latinha azul, criada em 1924, serviu de inspiração para a agência Fuseproject reunificar a identidade visual da marca.
Cheegou a vez da Microsoft anunciar mudanças no logo de um produto importante. A partir desta semana, o Bing ganha um redesenho em sua marca, deixando o visual completamente arredondado para ganhar um 'b' amarelo, que abre mão de sombras. "Uma nova identidade visual não acontece da noite pro dia", afirmou em nota Scott Erickson, diretor sênior de marcas da Microsoft. "Gastamos meses para atualizar o visual o Bing e aproximá-lo do novo visual da Microsoft."
Em abril, sem alarde, a rede social de Mark Zuckerberg alterou a identidade visual de todos os ícones internos pela primeira vez em anos. O símbolo ficou mais limpo e perdeu a faixa azul clara que aparecia na base da caixa. A letra F agora chega até a margem do logo.
Em março, foi a vez do Instagram deixar para trás a tipografia vintage e investir num logotipo mais “atemporal”. O conceito foi explicado pelo designer Mackey Saturday, responsável pela reforma, em seu portfólio online: “A meta era ter um estilo mais refinado e duradouro, sem abandonar a nostalgia”.
Em agosto, updates de aplicativos para Android e iOS reveleram um ícone mais clean para o YouTube. Branco e vermelho, o novo logotipo abandonou a tipografia preta. A versão atualizada apareceu ainda nos perfis oficiais da plataforma de vídeos nas redes sociais, que no entanto não abandonou completamente a simbologia antiga.
Em junho, a Motorola decretou o fim do "Hello Moto" e matou o logo antigo da companhia. No redesign, o símbolo com o M abandonou o vermelho e preto e passou a mostrar um espectro de várias cores. Não foi à toa: agora, a Motorola é uma empresa do também colorido Google, e fez questão de incluir isso em sua simbologia.
A gigante de higiene pessoal abandonou o visual unicamente tipográfico e resgatou uma simbologia antiga - a lua crescente, que fez parte de seu primeiro logo, em 1850. Desde maio, o novo visual começou a ser incorporado. A assinatura do redesign é do estúdio multinacional Landor.
A Volkswagen renovou mundialmente sua marca em março. Desenvolvida pela equipe de Corporate Design da Volkswagen na Alemanha, a nova identidade tem como principais destaques os traços hiper-realistas, que realçam a tridimensionalidade em relação ao logo anterior, e o efeito cromado.
Lançada em agosto, a versão 23 do Firefox marcou a estreia de um novo logotipo, que suavizou os efeitos 3D e deu uma imagem mais “clean” à raposa ao globo terrestre que representam o navegador. O excesso de detalhes foi removido para dar mais clareza tanto em telas de menor resolução quanto em dispositivos como Smart TVs, explicou a Mozilla em seu blog.
“Mudamos nossa aparência exterior para mostrar nosso crescimento interior”, justificou a American Airlines ao anunciar sua nova identidade visual em fevereiro. O icônico projeto feito por Massimo Vignelli foi aposentado, e o novo é assinada pela Futurebrand NYC. A versão simplificada mantém o patriotismo, resumido à águia estilizada, que lembra uma asa de avião.
Em janeiro, a Brasil Foods anunciou que a companhia passaria a se chamar somente BRF. Como parte do posicionamento institucional, a empresa também apresentou o novo logo. Segundo a BRF, o símbolo é resultado de um trabalho de dois anos e contou com a consultoria das agências Interbrand e A10.
Sem surpresas, a fundação Livestrong protagonizou uma manobra para afastar-se mais e mais do seu fundador Lance Armstrong, ciclista envolvido num escândalo de doping. O novo logotipo, revelado em março, sumiu com o nome do atleta para focar unicamente na entidade, que atua na luta contra o câncer.
Ainda em janeiro deste ano, a Billboard mudou seu projeto gráfico e anunciou o uso de uma nova simobologia. As mudanças foram sutis: a principal é a adoção de caixa baixa na tipografia, que também ganhou traços mais “grossos”. As versão com cores aparece apenas no site do veículo - na revista, as letras serão unicamente em preto e branco.
Lutando contra uma crise de diminuição de vendas - e de identidade - a chinesa Chery anunciou uma nova estratégia para a marca em abril. O reposicionamento envolveu um novo logotipo, deixando para trás o que tinha sido usado desde a fundação da empresa, em 1997.
O Banco Panamericano anunciou a reformulação de sua marca em maio. A instituição passou a se chamar Banco Pan, e seu logotipo, antes verde e amarelo, foi alterado para a cor azul. A mudança faz parte do processo de reestruturação da companhia nos últimos dois anos. A instituição pertencia ao grupo Silvio Santos, e foi vendida para o BTG Pactual.
Em abril, foi a vez da Brazil Pharma investir numa alteração de imagem. A rede trocou o Z de sua marca para um mais brasileiro S, e o logotipo da empresa foi trocado. A nova de identidade visual foi inspirada, segundo a empresa, no símbolo da rosa dos ventos, escolhido para retratar a abrangência territorial da rede, presente no país inteiro.
A fabricante de eletrodomésticos Dako decidiu mudar a sua marca em março. Desenvolvido pela equipe de marketing da empresa, em parceria com a Agência Deep, o logotipo mudou de cor – do vermelho para o roxo – e traz agora um sorriso. Segundo a companhia, a nova identidade visual busca deixar a marca mais jovem e próxima da nova geração de consumidoras.
O Grupo Duratex mudou em fevereiro sua identidade visual caracterizada há décadas por um rinoceronte em fundo verde. O animal saiu de cena para dar lugar a um ícone que lembra uma gota ou folha, na tentativa de reforçar o compromisso da companhia com a sustentabilidade. A assinatura é da Futurebrand.
A rede de fast food repaginou pela primeira vez o tradicional logo da coruja como parte das comemorações pelos seus 30 anos. A partir de agosto, os uniformes das suas famosas garçonetes, conhecidas por seus atributos físicos, receberam uma versão modernizada do símbolo.
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