Marketing

10 tendências que estão mudando o mundo do ‘branded content’

Stacy Minero, chefe de conteúdo do Twitter, lista dez ideias que estão moldando o conteúdo das marcas


	Ideias: 10 tendências para o conteúdo das marcas em 2015
 (Thinkstock)

Ideias: 10 tendências para o conteúdo das marcas em 2015 (Thinkstock)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 23 de março de 2015 às 21h01.

São Paulo - “Branded Content”, ou “conteúdo de marca”, é o nome dado àquele segmento do Marketing que lida com o contato da marca com o público e a oferta de conteúdo e informação relevantes.

Nessa troca, a marca promove seus valores e pontos de vista e atinge consumidores de uma maneira mais profunda, já que fala com eles através de um conteúdo relevante, não somente através de uma propaganda.

A chefe de conteúdo do Twitter nos EUA, Stacy Minero, listou à revista Adweek 10 tendências atuais do mundo do branded content.

Para ela, esses 10 pontos são essenciais para empresas e marcas que pensam em fazer uso dessa estratégia hoje em dia.

Confira:

1. Live Marketing além dos eventos

O 'live marketing', quando uma marca pode promover uma campanha ou promoção em tempo real, costuma ser feito durante um grande evento. Nos EUA, durante o Super Bowl por exemplo. Mas Stacy garante que é tempo de levar essa estratégia para fora dessas datas, tentando se conectar com a audiência em qualquer momento. Um evento de 'live marketing' fora de uma data específica pode se tornar uma campanha "evergreen", ou seja, que dará resultado sempre.

2. O conteúdo será participativo

As marcas deverão chamar mais o público para ajudar no processo de criação de conteúdo, proporcionando uma experiência divertida e intensa. Entre os exemplos a campanha do lançamento do novo filme da franquia "The Hunger Games", que convidou os fãs a usarem o Twitter para "desbloquear" cenas e assistir ao novo trailer.

3. Conteúdo personalizado sob medida

As marcas criarão conteúdo personalizado para seus consumidores. A American Express, por exemplo, mandou autógrafos personalizados do cantor Pharrell Williams para seus clientes que assistiram a um show em streaming do artista.

4. Estrelas das mídias sociais

As estrelas das redes sociais deverão brilhar mais. As marcas deverão reforçar a parceria com esses talentos, já que constrói credibilidade entre a geração dos millenials. YouTube, Vine, Twitter, Instagram: estão cheios de personalidades com milhões de fãs prontos para serem engajados e influenciados.

5. Alguns minutos

As marcas perceberão a importância clara dos vídeos curtos, do conteúdo rápido. Vídeos no Vine de seis segundos ou no Instagram de 15 segundos: a resposta é intensa diante de mensagens dinâmicas e curtas. Mas a duração já não será a maior preocupação, sim o conteúdo que precisará criar ligação emocional com o público.

6. Prestando atenção aos sinais

As marcas agora tem a possibilidade de, com ferramentas digitais, captar sinais emitidos pelos consumidores para promover algo relevante. Nas redes sociais, o assunto do momento é a deixa para alguma ação. A Budweiser, por exemplo, pescou os usuários no Twitter que falavam sobre ir para algum bar ou festa para enviar a hashtag #FriendsAreWaiting, sobre o consumo consciente de bebida.

7. Conteúdo ligado às conversas

Os criativos das marcas não trabalham mais em uma sala isolada do mundo. As marcas deverão desenvolver seus projetos específicos para cada localidade, mantendo alvos claros. Diferentes estratégias e conteúdos para cada grupo.

8. Planejar e comprar

Há uma tendência das empresas de análise de dados ou mídias sociais se unirem às empresas de compras e pagamentos (Spredfast se fundiu à Mass Relevant, Sprinklr comprou a TBD Digital). É uma maneira de unir o planejamento de conteúdo às estratégias de vendas.

9. Mudança nas agências

As agências de publicidade irão inovar nos seus modelos de criação, fugindo do tradicional. Por exemplo, a Publicis adquiriu a Relvant24, companhia de anúncios digitais especializada em conteúdo ao vivo baseado em tendências culturais.

10. Importância dos dados

A análise de dados será essencial no dia a dia para levantar novas ideias e descobrir novos caminhos. Produzir esses dados será mais importante ainda. A Mindshare, da WWP, por exemplo, criou em 2013 o The Loop, uma plataforma de marketing em tempo real que processava dados para enviar aos seus parceiros. Outras bases de dados incluem o Tweetdeck e o Brandwatch.

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