O brasileiro pode investir no exterior por meio de aportes em ações, títulos de renda fixa e fundos imobiliários. (wasant1/Envato)
EXAME Solutions
Publicado em 2 de agosto de 2024 às 14h00.
Entre as incertezas de quem faz planos para começar a investir está a melhor forma de proteger o patrimônio. Como evitar que os recursos acumulados ao longo do tempo, com o objetivo de arcar com as despesas, por exemplo, sejam corroídos ao longo do tempo pela inflação ou oscilem negativamente impactados por decisões macroeconômicas ou um problema setorial?
O receio, muitas vezes por desconhecimento das alternativas do mercado financeiro, pode, muitas vezes, afastar o investidor de boas oportunidades. Hoje, no entanto, é possível não só proteger o patrimônio de incertezas como aumentar os rendimentos.
Especialistas em finanças apontam o mercado financeiro internacional como uma opção para combinar a proteção patrimonial com a busca por uma boa performance do portfólio.
Ao investir parte do capital em ativos internacionais, o brasileiro conjuga proteção do capital, consolida seu patrimônio, diversifica a carteira de ativos e melhora a rentabilidade.
A recomendação para quem deseja direcionar parte da carteira com foco no exterior é ter no radar uma moeda forte, com potencial de valorização sobre o real, como o dólar americano. A chance é maior de obter um retorno melhor, principalmente quando se tem no horizonte um investimento de longo prazo.
Nessas condições, o investimento no exterior se mostra seguro, já que está leva em consideração a escolha de um mercado mais estável do que o brasileiro. Na teoria financeira, a estratégia é conhecida como hedge e tem o objetivo de proteger o patrimônio.
Como explicam os especialistas da Nomad, fintech que oferece serviços financeiros para brasileiros no exterior, os fundos internacionais, assim como os brasileiros, são veículos de investimentos administrados por profissionais autorizados.
Além disso, os fundos são fiscalizados pelas autoridades financeiras do país onde foram registrados. A diferença está nas regras aplicáveis – cada produto segue as exigências dos reguladores do seu país de origem.
O brasileiro também pode investir no exterior por meio de aportes em ações, títulos de renda fixa e fundos imobiliários. Na Nomad, é possível abrir uma conta internacional no site ou app em poucas etapas. Em uma delas, o cliente faz uma avaliação para descobrir qual é o seu perfil. Na etapa seguinte, o cliente deve transferir os recursos que deseja aplicar para a nova conta e, a partir daí, passar a fazer aportes em dólar.
Hoje, o brasileiro que deseja diversificar e proteger seus recursos conta com uma série de opções, tanto em renda fixa quanto variável, atendem a todos os perfis, como explica a equipe da Nomad:
- Conservador: prefere prescindir de uma possível alta rentabilidade para investir em opções que oferecem baixo risco.
- Moderado: valoriza a importância da segurança, mas também busca flexibilizar o nível de risco pela possibilidade de uma rentabilidade maior.
- Arrojado: procura uma rentabilidade elevada e tolera mais o risco do que outros perfis de investidor.
Além da diversidade de ativos, o investidor que escolhe ter parte de seu patrimônio no mercado americano, com teto de até US$ 500 mil, conta com a proteção do SIPC. O Securities Investor Protection Corporation é uma entidade que garante aos investidores a posse dos seus ativos no caso de as corretoras ligadas à ela encerrarem as atividades, seja por insolvência ou quebra.