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Quais são as melhores estratégias para seus investimentos?

Diversificação do portfólio e o alinhamento entre prazos de resgate e nível de risco são algumas das dicas

Antes de investir, é crucial definir claramente seus objetivos financeiros e alinhar suas escolhas de investimento aos prazos que deseja resgatar os recursos. (oneinchpunchphotos/envato)
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Publicado em 22 de agosto de 2024 às 17h00.

Em um cenário econômico dinâmico e volátil, definir uma estratégia de investimento eficaz é crucial para proteger e potencializar seu patrimônio. Paula Zogbi, especialista em investimentos da fintech Nomad, compartilha algumas das melhores práticas para investidores que buscam segurança e crescimento em seus portfólios.

A seguir, cinco estratégias de investimento recomendadas pela especialista.

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1. Diversificação de ativos e internacionalização, investindo em ativos com níveis de risco diferentes, em mercados complementares

A diversificação é um dos pilares fundamentais para mitigar riscos em qualquer portfólio de investimentos. Ao espalhar seus investimentos em diferentes tipos de ativos e geografias, você reduz a exposição a riscos específicos.

Investir internacionalmente, por exemplo, não só diversifica os ativos em diferentes mercados, mas também diminui a dependência de um único país ou região.

Segundo um estudo conduzido pela Nomad em parceria com professores da Fundação Getulio Vargas (FGV), carteiras exclusivamente compostas por ativos brasileiros apresentam uma volatilidade de aproximadamente 25% ao ano. No entanto, ao incluir ativos denominados em dólares, essa volatilidade cai para apenas 4%.

Isso demonstra que investir uma parte significativa em ativos internacionais pode ser uma estratégia eficaz para proteger seu portfólio das oscilações do mercado local.

2. Casar prazos de resgate com nível de risco

Alinhar o prazo dos seus investimentos ao nível de risco é essencial para evitar surpresas desagradáveis. Investimentos mais arriscados, como ações, são ideais para objetivos de longo prazo, como a aposentadoria, permitindo que você aproveite o potencial de crescimento ao longo dos anos.

Sendo assim, para esse fim, considere investir em ações e outros ativos de maior risco, caso isso esteja de acordo com o seu perfil de risco.

Por outro lado, objetivos de curto prazo, como a compra de um imóvel ou a realização de uma viagem, exigem investimentos mais conservadores e com maior liquidez, como ETFs, títulos de renda fixa ou fundos multimercados.

Antes de investir, é crucial definir claramente seus objetivos financeiros e alinhar suas escolhas de investimento a esses prazos. Essa prática evita a necessidade de liquidar ativos em momentos desfavoráveis, preservando o crescimento potencial do seu portfólio.

3. Reserva de emergência: proteção contra imprevistos

A construção de uma reserva de emergência é uma das estratégias mais recomendadas para qualquer investidor, independente do perfil de risco. Essa reserva, que deve cobrir de 3 a 6 meses de despesas essenciais, deve ser alocada em ativos de alta liquidez e segurança. Assim, em casos de emergências financeiras, você pode acessar esses recursos sem a necessidade de liquidar outros investimentos em momentos de baixa.

Se parte de suas despesas é em dólares, seja por conta de viagens ou compras internacionais, é sensato manter uma fração dessa reserva em ativos americanos, evitando surpresas com oscilações cambiais.

4. Reserva de oportunidade: aproveitando o timing do mercado

Além da reserva de emergência, a criação de uma reserva de oportunidade pode ser uma excelente estratégia para investidores mais experientes. Esse fundo permite que você capitalize em oportunidades de mercado inesperadas, como correções ou quedas momentâneas de preços de ativos.

Para isso, é recomendável manter uma parcela do portfólio em ativos líquidos e de baixo risco, similares aos da reserva de emergência. Dessa forma, você estará preparado para agir rapidamente ao identificar uma boa oportunidade de compra, potencializando o crescimento do seu patrimônio.

5. Dolarização: proteção contra a desvalorização da moeda local

Com a desvalorização do real em relação ao dólar nos últimos anos, manter parte do seu portfólio em ativos denominados na moeda americana pode ser uma estratégia de proteção e crescimento.

O dólar, sendo uma moeda forte e estável, serve como um hedge contra a inflação e a volatilidade econômica local.

Investir em ações de empresas americanas, ETFs de índices dos EUA ou títulos do governo americano são opções que permitem diversificar o portfólio e proteger seu patrimônio da desvalorização do real ao longo do tempo.

Essas estratégias, quando implementadas de forma integrada e bem planejada, podem ajudar a construir um portfólio robusto e resiliente. Lembre-se de que é importante considerar o seu perfil de risco e contar com a orientação de um profissional de investimentos para adaptar essas dicas à sua realidade financeira.

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