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Que tal investir no exterior pensando na aposentadoria?

Descubra como a exposição a moedas fortes pode proteger seu patrimônio no longo prazo.

Diversificação internacional: a chave para garantir uma aposentadoria mais segura (Cavan Images/Divulgação)

Diversificação internacional: a chave para garantir uma aposentadoria mais segura (Cavan Images/Divulgação)

EXAME Solutions
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Publicado em 14 de outubro de 2024 às 16h25.

Última atualização em 17 de outubro de 2024 às 14h55.

Investir no exterior pode ser uma estratégia interessante para quem está pensando em aposentadoria, principalmente para proteger o patrimônio da volatilidade do real e da inflação brasileira.
Paula Zogbi, especialista da fintech Nomad, destaca que a exposição a moedas fortes, como o dólar, oferece proteção contra a desvalorização da moeda brasileira.

Investimentos dolarizados são um excelente complemento para carteiras de longo prazo, porque a exposição a uma moeda forte tende a proteger a carteira dos efeitos inflacionários e da desvalorização do real”, explica Paula.

Como diversificar a carteira pensando na aposentadoria

A alocação ideal de ativos no exterior, segundo Zogbi, vai depender do perfil de cada investidor.
Para quem busca acumular capital visando a aposentadoria, uma carteira diversificada com ativos dolarizados pode ser muito vantajosa.

Investidores com perfil moderado ou arrojado podem considerar incluir ações de companhias com alto potencial de retorno ou ETFs de bolsas, como os que acompanham o índice S&P 500, que tendem a oferecer retornos atrativos no longo prazo, orienta Zogbi.

Renda passiva para quem está mais próximo da aposentadoria

Por outro lado, para quem já está mais próximo da aposentadoria, a dica é focar em ativos que gerem renda passiva, garantindo um fluxo de caixa constante para os gastos recorrentes.

Nesse caso, explica a executiva da Nomad, companhias pagadoras de dividendos, REITs (Fundos de Investimento Imobiliário) e bonds ou ETFs de renda fixa com pagamento de cupons periódicos são boas opções.
Além disso, Zogbi reforça que a diversificação geográfica é ainda mais importante quando o objetivo é a aposentadoria. “Ter uma carteira protegida e diversificada é a melhor forma de buscar ganhos consistentes no longo prazo”, afirma. “Então, pensando no objetivo de aposentadoria, a exposição a mais de uma geografia se torna ainda mais interessante do que no caso dos objetivos de curto prazo, justamente pelos efeitos de proteção contra a inflação.”
Para facilitar o acesso ao mercado internacional, ela explica que plataformas como a Nomad oferecem a solução completa para brasileiros investirem no exterior, incluindo toda a documentação e apoio no momento da declaração do imposto de renda aqui no país. “É uma maneira de se expor diretamente ao mercado global sem precisar lidar com instituições estrangeiras e de maneira mais acessível”, conclui.

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