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Fundos imobiliários: o que falta você enxergar nos escritórios?

Devido ao cenário atual, diante do ciclo de alta da Selic, os fundos de tijolos deixaram de ser a preferência dos investidores de fundos imobiliários, mas há boas oportunidades

Imóveis em São Paulo (Germano Lûders/Exame)

Imóveis em São Paulo (Germano Lûders/Exame)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 10 de junho de 2022 às 17h20.

Última atualização em 13 de junho de 2022 às 15h41.

Devido ao cenário atual, diante do ciclo de alta da Selic, os fundos de tijolos deixaram de ser a preferência dos investidores de fundos imobiliários, que têm optado por fundo de papel. Mas ainda existem boas oportunidades nas lajes corporativas.

Para discutir este tipo de investimento, Arthur Vieira de Moraes, especialista em fundos imobiliários e professor na EXAME Academy, recebeu no programa FIIs em EXAME, Marcus Vinícius Fernandes e Guilherme Politi, gestores do Safra Asset (JSRE11). 

Sobre os fundos de tijolo, eles destacaram que há vários no mercado com um bom desconto e atrativo. No caso do JSRE11 os gestores explicaram que o último laudo de avaliação do ano passado apontava um valor de R$ 20 mil por metro quadrado e atualmente, na B3, ele está sendo negociado na casa dos R$ 14 mil, um desconto de 30%.

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“Quando você olha o desconto em relação aos R$ 20 mil e analisa o INCC [Índice Nacional de Custo de Construção] dos últimos 24 meses, foi muito acima de 20%. Quando olhamos R$ 20 mil o metro quadrado de hoje, no valuation atual, ele representa o custo de reposição dos ativos”, explicou Politi.

Ele disse ainda que nos próximos anos haverá uma entrega baixa de ativos de boa qualidade, o que fará com que ocorra ‘naturalmente’, uma valorização dos já existentes. “O aluguel vai subir porque a vacância vai cair. Quem compra hoje, compra com upside.” Assista à entrevista completa abaixo:

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