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6 mitos sobre investir no exterior

É só para quem tem muito dinheiro? é arriscado? é ilegal? Vem entender porque esses conceitos estão todos errados

Se investir no exterior está no seu radar mas você ainda tem dúvidas, vamos derrubar aqui seis mitos sobre o assunto. ( FoToArtist_1/envato)

Se investir no exterior está no seu radar mas você ainda tem dúvidas, vamos derrubar aqui seis mitos sobre o assunto. ( FoToArtist_1/envato)

EXAME Solutions
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Publicado em 11 de setembro de 2024 às 15h00.

Investir no exterior é um tema ainda rodeado de mitos para muitos brasileiros. Mas a verdade é que, hoje, ter investimentos internacionais na sua carteira está mais fácil do que nunca – e existem muitas vantagens nessa estratégia.

Plataformas brasileiras como a Nomad permitem fazer esse tipo de investimento a partir do celular, e dolarizar parte do patrimônio pode ser interessante para buscar melhores retornos e mercados diferentes, além de se proteger contra a perda do poder de compra no longo prazo.

Se investir no exterior está no seu radar mas você ainda tem dúvidas, vamos derrubar aqui seis mitos sobre o assunto:

1. É só para quem tem muito dinheiro

O primeiro mito sobre investir no exterior já foi verdade um dia, mas não é mais. Tempos atrás, investir lá fora só era viável para quem tinha muito dinheiro. Só conseguia fazer esse movimento o brasileiro que tivesse um patrimônio significativo, pois os produtos disponíveis eram reservados a clientes mais abastados, porque era realmente muito caro acessá-los.

Hoje o cenário é outro. Graças às soluções que surgiram no mercado nos últimos anos, como a Nomad, independentemente do patrimônio que você tenha você consegue abrir uma conta em uma plataforma que oferece acesso aos mercados globais. Depois, é só investir a partir de um dólar!

2. É mais arriscado

O segundo mito sobre investir no exterior é que seria mais arriscado do que manter os investimentos no Brasil. Isso definitivamente não é verdade.

A primeira coisa que o investidor precisa saber quando decide entrar no mundo dos investimentos é qual é o seu perfil de risco – e é a partir disso, e de outros fatores, que você levará em conta o tipo de investimento que irá fazer.

Porque sabendo o seu perfil de risco, você vai escolher as aplicações de acordo com esse perfil, seja no Brasil ou no exterior – e tanto aqui quanto lá existem opções para perfis mais e menos tolerantes a risco.

Mas, de forma geral, investir no exterior pode ser considerado até mais seguro, segundo Paula Zogbi, da Nomad. “Existem, claro, investimentos de alto risco no exterior com alta volatilidade, mas também existem opções mais conservadoras, como os ativos emitidos pelo tesouro norte-americano, por exemplo, que são considerados os títulos de renda fixa mais seguros do mundo pelas agências de classificação de risco.”

Além disso, a recomendação é ter uma diversificação na carteira entre ativos, setores e geografias – o que pode ser a melhor forma de proteger o seu dinheiro da volatilidade do mercado. “Tendo investimentos de outros países na sua carteira, os eventos domésticos do Brasil tendem a afetar menos o seu patrimônio”, afirma Paula.

3. Precisa ter investido antes no Brasil

Tem quem diga que investir no exterior é só para quem já faz aplicações no Brasil. Não é bem assim, diz Paula. “Justamente por conta do efeito de

proteção relacionado à diversificação, o mais indicado é considerar investir no exterior desde o início da sua jornada de investidor”, explica. “O longo prazo é um dos ingredientes principais para o retorno dos seus investimentos, então não perca tempo”, recomenda.

4. É ilegal

Algumas pessoas pensam que investir no exterior é ilegal, por conta de notícias envolvendo valores obtidos de forma ilícita que são mandados para o exterior.  Mas investir no exterior é uma prática totalmente dentro da lei. “Os investimentos no exterior feitos pela Nomad devem ser declarados para as autoridades tributárias e nós oferecemos toda a documentação necessária para você fazer isso”, detalha Paula.

5. Investidor brasileiro não deve se expor ao dólar

O quinto mito que se ouve por aí é que uma pessoa no Brasil não precisa se expor ao dólar. Na verdade, a importância de investir no exterior passa pelo seu dia a dia, porque o dólar afeta - e muito - os seus gastos.

Além da proteção contra a volatilidade, os investimentos no exterior podem proteger o seu patrimônio contra a inflação. Isso porque muitos dos produtos do nosso dia a dia são importados, como eletrônicos, materiais para fabricação de determinados itens e até o trigo da farinha usada para fazer o nosso pão.

Além disso, muitos dos produtos produzidos no Brasil são exportados e as altas no dólar aumentam o preço também no mercado doméstico.

“Por conta disso, uma das formas de buscar a preservação do seu patrimônio é através de investimentos que variam junto com o dólar”, diz Paula.

6. É mais difícil na hora de declarar o IR

Os investimentos feitos no exterior precisam ser declarados no Imposto de Renda, mas não há nada de muito difícil nisso. Aliás, se você tiver dúvidas sobre esse assunto, temos um artigo explicando quanto você paga de imposto ao investir no exterior e como fazer a declaração desses ativos na declaração do IR.

Acompanhe tudo sobre:branded-contentInvestir Nomad

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