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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2022 às 11h18.
VGBL é o nome de um tipo de plano de previdência privada que muitos brasileiros escolhem para complementar a renda ao parar de trabalhar.
Sendo assim, é muito importante saber como funciona o VGBL e se esse é um bom investimento para iniciantes que ainda não sabem tanto de finanças.
VGBL é a sigla para Vida Gerador de Benefício Livre. Esse é um dos tipos de plano de previdência privada, funcionando como uma forma de poupança. Ou seja, o investidor contrata esse plano e aporta valores periódicos ao longo do tempo.
Assim, conforme o tempo passa, esse capital se acumula e gera uma rentabilidade. No fim do período, é possível resgatar o montante de forma total ou parcial.
Portanto, esse é um tipo de previdência que funciona como forma complementar ao INSS, a aposentadoria do governo. Sendo assim, escolher um plano de previdência é uma tarefa que exige muita atenção.
Além disso, vale notar que esse tipo de plano de aposentadoria é considerado por muitos como um seguro de vida.
Ou seja: ele paga uma indenização ao segurado (como dito anteriormente, em pagamento único ou contínuo) para a sobrevivência ao longo do período que foi contratado.
De fato, o mundo da previdência privada pode ser confuso, com questões como “o que é VGBL?” e qual a diferença desse e outros tipos de aposentadoria sendo muito comuns.
Uma vez que esse tipo de previdência tem se tornado tão popular, é muito importante saber como funciona o VGBL.
Primeiramente, o investidor deve saber que o VGBL é similar a um seguro de vida, voltado para que os herdeiros recebam o montante contratado. Sendo assim, é uma boa opção para quem deseja cuidar da sucessão de patrimônio da família.
Isso porque é possível determinar quais pessoas receberão o dinheiro depois da morte do investidor, além de ser possível escolher qual a proporção.
É possível falar ainda do fato de que esse valor não passa pelo processo de espólio ou inventário, como é o caso com cotas de fundos de investimento, por exemplo.
Ou seja: isso é uma vantagem do VGBL, pois a família recebe o valor mais rapidamente, já que esses processos costumam ser demorados.
É possível usar tanto a tabela progressiva quanto a tabela progressiva para o rendimento do VGBL. Essa escolha é feita pelo próprio investidor.
A respeito da tributação do VGBL, vale notar que ele tributa apenas rendimentos na fonte, uma vez que é possível transmitir esse patrimônio para outra pessoa sem que incida o Imposto de Renda.
No entanto, ele não oferece dedução de imposto nos aportes mensais, sendo mais voltado para quem é isento de Imposto de Renda ou para quem faz a declaração no modelo simplificado, recebendo então a dedução geral de 20%.
Por fim, vale notar que ele também é isento de ITCMD, Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações, algo benéfico na hora de investir.
Para fazer um resgate VGBL, é possível escolher três opções: a vitalícia (paga periodicamente como uma aposentadoria); pago por um determinado período combinado; ou com o valor recebido todo de uma vez, pago de forma única.
É possível fazer a portabilidade do VGBL, que ocorre de forma que o investidor mude seu plano para outra instituição. No entanto, o plano deve manter-se na mesma categoria. Ou seja, isso significa que não dá para mudar de um plano VGBL para um PGBL.
Também não é possível alterar a tributação do plano de previdência. Sendo assim, se a tabela foi progressiva na escolha inicial, ela deve permanecer assim - e o mesmo para a tabela regressiva.
As principais taxas do VGBL são a taxa de administração e a taxa de carregamento. O primeiro valor é voltado para remunerar os administradores do plano; o segundo serve para remunerar o corretor, mas muitos planos já isentam essa taxa.
É preciso declarar o VGBL no Imposto de Renda, uma vez que esse plano faz parte do patrimônio do investidor.
Sendo assim, no aplicativo de IRPF da Receita Federal, é preciso ir na opção “Bens e Direitos” e selecionar o código 97, referente ao VGBL. Em seguida, o investidor deve adicionar o valor da contribuição feita ao longo do período da declaração.
Não é preciso, no entanto, declarar o rendimento que o plano teve ao longo do ano. É uma declaração relativamente simples, portanto.
Primeiramente, é preciso saber que a previdência VGBL é mais voltada para quem deseja passar o seu patrimônio aos herdeiros e costuma fazer a declaração simplificada do Imposto de Renda.
Para investir nesse plano, deve-se primeiro avaliar as opções disponíveis de VGBL nas instituições financeiras.
É preciso levar em conta diversos fatores, como as taxas presentes no fundo: qual é a taxa de administração, por exemplo, que é o valor pago ao gestor para cuidar do portfólio da previdência privada.
Além disso, existem outras taxas, como taxas de carregamento e taxas atreladas à rentabilidade do fundo. Isso pode diminuir consideravelmente o valor que se recebe no resgate do VGBL.
É preciso, ainda, observar a estratégia do plano: se ela investe mais em ações, mais em ativos de renda fixa, se é um portfólio diversificado ou não, entre outros pontos.
Dessa forma, o investidor poderá escolher VGBL da melhor forma possível e achar uma opção que combine com seu perfil de investidor.
Muitas pessoas, de fato, se questionam se vale a pena investir em VGBL ou não - afinal, há tantas opções de investimentos para aposentadoria que alguns ficam confusos.
Em primeiro lugar, o VGBL é mais voltado para quem quer deixar seu patrimônio para herdeiros e que usa o modelo simples de IR. Portanto, se o objetivo é o próprio investidor usufruir do valor, podem haver outras opções.
Há, por outro lado, o PGBL, outro tipo de previdência privada que tem outras características e pode ser uma boa opção para o investidor.
Por fim, é possível também que o próprio investidor escolha seus ativos, montando um patrimônio de ativos de renda variável, renda fixa, moedas e outros.
Sendo assim, vale notar que não existe resposta universal: tudo vai depender do perfil de investidor da pessoa que vai escolher seu plano de aposentadoria.
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