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Valor dos imóveis pode cair em alguns mercados em 2015

O preço esfriou e passou a subir num ritmo próximo ao da inflação neste ano, mas devem ficar estáveis ou cair no próximo


	Vista de apartamento à venda no Jardim Armação, Salvador: os preços devem cair em cidades como Salvador, Manaus e Brasília
 (Reprodução)

Vista de apartamento à venda no Jardim Armação, Salvador: os preços devem cair em cidades como Salvador, Manaus e Brasília (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 08h38.

São Paulo - O ciclo de alta no preço dos imóveis residenciais ficou para trás. O preço esfriou e passou a subir num ritmo próximo ao da inflação. A tendência para 2015 é de que os valores continuem nessa linha, com possibilidade de queda em algumas regiões.

"O ano vai ser difícil para o mercado imobiliário. Os preços devem ficar estáveis ou cair, na média, e não descarto uma queda nominal", diz o economista Eduardo Zylberstajn, coordenador do Índice Fipezap, que calcula a evolução do preço dos imóveis em 20 cidades a partir de anúncios na internet. 

Segundo o índice, o valor médio do metro quadrado subiu 6,35% entre janeiro e novembro, período em que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação no País, ficou em 5,58%. Entre janeiro e novembro de 2013, o valor das moradias acumulava alta de 12,7%, quando o IPCA foi de 4,95%.

Segundo consulta feita pelo Núcleo de Real Estate da USP, 41% dos empresários do setor acham que os preços de lançamentos e de estoques devem crescer em linha com a inflação.

Outros 41% esperam depreciação moderada e 7% cogitam queda acentuada. Só 10% esperam alta maior que a inflação.

O coordenador do núcleo, João da Rocha Lima, disse que os preços devem cair em cidades como Salvador, Manaus e Brasília. Já em São Paulo e no Rio devem ficar estáveis ou mesmo até subir, na média, por causa da escassez de terrenos disponíveis para construção.

Além disso, o Plano Diretor da capital paulista impôs limites mais rígidos ao tamanho dos empreendimentos e localizações, o que aumentará as despesas das empresas para obtenção de licenças. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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