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TAM estréia na Bovespa no preço mínimo

Ações começaram a ser negociadas a 18 reais. Ainda assim, foi a maior oferta pública do ano na bolsa paulista

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

As ações da companhia aérea TAM começaram a ser negociadas nesta terça-feira (14) na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) cotadas a 18 reais, o preço mínimo estabelecido na oferta pública. Com isso, a empresa conseguiu levantar 543,420 milhões de reais no mercado.

Para Líbano Miranda Barroso, diretor financeiro e de relações com investidores da TAM, o momento mais turbulento do mercado financeiro atrapalhou a oferta. "A realidade da bolsa é bem diferente da de 2004", declarou. Ainda assim, a oferta pública da companhia aérea, que ingressou no Nível 2 da Bovespa, foi a maior do ano no Brasil. Antes dela, foram a mercado a Renar Maçãs, o portal Submarino e a Localiza Rent a Car.

A TAM tem capital aberto e está listada na Bovespa desde 1997, mas as ações negociadas no pregão representavam menos 1% do capital social da empresa. Com a oferta pública realizada hoje, o percentual sobe para 21%. "Por isso, a operação é considerada uma oferta inicial de ações", diz Barroso. Segundo ele, nos próximos meses, a companhia também irá contratar um formador de mercado, para dar mais liquidez aos papéis.

A empresa distribuiu 30 milhões de ações preferenciais 70% delas em emissão primária. Os recursos serão utilizados principalmente para renovar a frota de aviões, afirmou Marco Antonio Bologna, presidente da TAM. A companhia já tem um contrato com a Airbus para a entrega de dez aviões até 2008 e está concluindo um novo contrato que prevê a entrega de até 40 aeronaves nos próximos anos. "Queremos manter a idade média de nossos em sete anos", disse Bologna. Hoje, segundo ele, a idade é de quase oito anos.

A emissão secundária (30% do total) reuniu ações da família Amaro, que ainda controla a TAM, e também de fundos de participação (private equities), que investem na empresa desde 1998. Para Noemy Amaro, presidente do conselho de administração da companhia e viúva do fundador, Rolim Amaro, "a TAM vai conviver bem com acionistas minoritários". "Vamos aprender a conviver", disse ela a jornalistas no pregão da Bovespa, pouco antes de tocar a campainha que marcou o início da negociação das ações da empresa na bolsa.

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