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Site dá 80% de desconto em consultas médicas

Usuário não precisa pagar mensalidade como em um plano de saúde e contrata as consultas particulares por um preço fixo de 54 reais quando precisa

Médico com prancheta (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 13h36.

São Paulo - A maior parte da população brasileira não tem plano de saúde. Entre os mais de 192 milhões de habitantes brasileiros, somente 46 milhões possui algum convênio médico, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A maior parte desses convênios é empresarial – ou seja, bancado ao menos parcialmente pela empresa onde a pessoa trabalha.

Como convênios médicos custam caro, principalmente para pessoas de mais idade, muitos profissionais autônomos geralmente são obrigados a pagar as taxas das consultas particulares ou apelar para o SUS, o problemático sistema de saúde pública brasileiro. Pensando nessa situação, um site viu oportunidade para crescer entre o público que não tem plano de saúde.

O portal DirectSaúde, lançado há uma semana, promete descontos que podem chegar a 80% em consultas particulares. “Os preços praticados pelos médicos cadastrados são os valores sugeridos pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira”, diz o médico Edson Ramuth, consultor de negócios da DirectSaúde.

Os cerca de 500 consultórios cadastrados cobram 54 reais por uma consulta, enquanto os preços poderiam passar dos 300 reais sem a intermediação do portal.

A grande vantagem em relação aos planos de saúde é que, ao invés de pagar uma taxa mensal em troca da cobertura, o usuário só terá de desembolsar os valores das consultas que efetivamente realizar.

O site também não é remunerado pelos pacientes. Quem banca o funcionamento do serviço é o próprio médico, que arca com uma comissão de 10% sobre cada consulta agendada. “O valor médio recebido em consultas via convênio é de 36 reais. Por isso, mesmo com a comissão, o médico ainda recebe mais do que quando trabalha para um convênio”, afirma Ramuth.

Como o pagamento é feito via internet, do lado do paciente ainda há a possibilidade de pagar com cartão de crédito, adiando a data efetiva do desembolso dos recursos.

EXAME.com testou o serviço oferecido pelo DirectSaúde e tentou marcar consultas em consultórios cadastrados. Alguns consultórios disseram não saber do que se tratava – algo que não pode ser considerado inesperado dado o pouco tempo em que o serviço está no ar.

Em outros consultórios, havia horários disponíveis da mesma forma que para atendimentos particulares, só que com o desconto prometido no site.

Para o usuário, uma opção interessante é marcar a consulta antes de efetivar a compra do serviço no site de forma a garantir o atendimento e o desconto nas datas desejadas.

Outra dica é fazer um busca em relação ao histórico profissional dos médicos cadastrados antes de marcar uma consulta, já que com saúde não se brinca.

Também é importante lembrar que o DirectSaúde não substitui integralmente um plano de saúde. O site oferece consultas com profissionais de dezenas de especialidades médicas. Tratamentos prolongados, atendimentos de emergência e internações hospitalares, entretanto, não são oferecidos. Os exames laboratoriais também não estão inclusos ainda, mas a previsão é que entrem na lista do site nos próximos três meses.

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São Paulo - A maior parte da população brasileira não tem plano de saúde. Entre os mais de 192 milhões de habitantes brasileiros, somente 46 milhões possui algum convênio médico, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A maior parte desses convênios é empresarial – ou seja, bancado ao menos parcialmente pela empresa onde a pessoa trabalha.

Como convênios médicos custam caro, principalmente para pessoas de mais idade, muitos profissionais autônomos geralmente são obrigados a pagar as taxas das consultas particulares ou apelar para o SUS, o problemático sistema de saúde pública brasileiro. Pensando nessa situação, um site viu oportunidade para crescer entre o público que não tem plano de saúde.

O portal DirectSaúde, lançado há uma semana, promete descontos que podem chegar a 80% em consultas particulares. “Os preços praticados pelos médicos cadastrados são os valores sugeridos pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira”, diz o médico Edson Ramuth, consultor de negócios da DirectSaúde.

Os cerca de 500 consultórios cadastrados cobram 54 reais por uma consulta, enquanto os preços poderiam passar dos 300 reais sem a intermediação do portal.

A grande vantagem em relação aos planos de saúde é que, ao invés de pagar uma taxa mensal em troca da cobertura, o usuário só terá de desembolsar os valores das consultas que efetivamente realizar.

O site também não é remunerado pelos pacientes. Quem banca o funcionamento do serviço é o próprio médico, que arca com uma comissão de 10% sobre cada consulta agendada. “O valor médio recebido em consultas via convênio é de 36 reais. Por isso, mesmo com a comissão, o médico ainda recebe mais do que quando trabalha para um convênio”, afirma Ramuth.

Como o pagamento é feito via internet, do lado do paciente ainda há a possibilidade de pagar com cartão de crédito, adiando a data efetiva do desembolso dos recursos.

EXAME.com testou o serviço oferecido pelo DirectSaúde e tentou marcar consultas em consultórios cadastrados. Alguns consultórios disseram não saber do que se tratava – algo que não pode ser considerado inesperado dado o pouco tempo em que o serviço está no ar.

Em outros consultórios, havia horários disponíveis da mesma forma que para atendimentos particulares, só que com o desconto prometido no site.

Para o usuário, uma opção interessante é marcar a consulta antes de efetivar a compra do serviço no site de forma a garantir o atendimento e o desconto nas datas desejadas.

Outra dica é fazer um busca em relação ao histórico profissional dos médicos cadastrados antes de marcar uma consulta, já que com saúde não se brinca.

Também é importante lembrar que o DirectSaúde não substitui integralmente um plano de saúde. O site oferece consultas com profissionais de dezenas de especialidades médicas. Tratamentos prolongados, atendimentos de emergência e internações hospitalares, entretanto, não são oferecidos. Os exames laboratoriais também não estão inclusos ainda, mas a previsão é que entrem na lista do site nos próximos três meses.

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