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Seguro de vida: segmento cresce 17,8% em 2022

Uma das razões para esse crescimento considerável, segundo o especialista Ricardo Tunchel, teria sido o número expressivo de óbitos ocasionados principalmente pela pandemia de covid-19

Seguro de vida: segmento cresce 17,8% em 2022 (krisanapong detraphiphat/Getty Images)
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Carlo Cauti

Publicado em 29 de março de 2022 às 17h26.

Última atualização em 29 de março de 2022 às 18h44.

Segundo os dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), o segmento de seguros sobre vida cresceu 17,8% em 2022 em relação a 2021, arrecadando R$ 1,92 bilhão em janeiro deste ano.

Um crescimento muito superior as receitas totais dos segmentos supervisionados pela Susep, que foi de 6,5%, somando R$ 26,05 bilhões em janeiro de 2022.

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No mesmo mês do ano passado, as receitas tinham totalizado R$ 24,46 bilhões.

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Os dados foram divulgados na Síntese Mensal da Susep, informativo dos principais dados relativos ao desempenho do setor de seguros em janeiro de 2022.

As informações foram obtidas a partir dos dados encaminhados pelas companhias supervisionadas.

Especialista explica a alta dos seguros

Segundo o especialista em educação financeira, Ricardo Tunchel, conhecido como Tutu, o crescimento das contratações do seguro de vida individual foi ainda maior, ultrapassando R$ 8 bilhões de janeiro a março deste ano.

Ricardo Tunchel, especialista em educação financeira (Exame/Exame)

Para Tutu, se somarmos as modalidades, individuais e coletivas, o segmento movimentou mais de R$ 15 bilhões no mesmo período.

Uma das razões para esse crescimento considerável, segundo o especialista, teria sido o número expressivo de óbitos ocasionados principalmente pela pandemia da Covid-19.

"O alto índice de mortes durante a pandemia deixou latente nas famílias o sentimento de desamparo a qualquer momento. Logo, se a procura pelo seguro de vida aumentou, também a sinistralidade foi crescente", explicou Tutu.

Tunchel é especialista no segmento de planejamento financeiro e está à frente da P$IM Consultório Financeiro.

Segundo ele, "normalmente, seguro de vida quando não precisamos, se pode contratar. E quanto precisamos, não podemos. Pois é a única ferramenta financeira que se contrata, tendo como premissa, apenas um ativo: a saúde ".

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