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Preço do imóvel usado sobe 18,36% no trimestre em SP

São Paulo - Os preços dos imóveis usados aumentaram 18,36% na cidade de São Paulo no primeiro trimestre, de acordo com pesquisa divulgada hoje pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP). A alta apurada no período foi nove vezes superior à inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - Os preços dos imóveis usados aumentaram 18,36% na cidade de São Paulo no primeiro trimestre, de acordo com pesquisa divulgada hoje pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP). A alta apurada no período foi nove vezes superior à inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mesmo período, de 2,06%. Ao mesmo tempo, o aluguel residencial subiu 9,93% no trimestre, cerca de quatro vezes a inflação acumulada pelo IPCA.

O aumento acumulado dos preços médios de casas e apartamentos e do aluguel residencial em janeiro, fevereiro e março também supera a inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC - 2,31%), Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M - 2,77%) e Índice de Preços ao Consumidor (IPC - 2,44%). Segundo as pesquisas mensais do Creci-SP, o preço médio do metro quadrado de imóveis usados subiu 14,14% em janeiro, recuou 1,86% em fevereiro e aumentou 5,66% em março. Na locação foi registrada retração de 2,29% no aluguel médio de janeiro, alta de 9,52% em fevereiro e de 2,73% em março.

Em nota, o presidente da conselho, José Augusto Viana Neto, avalia que os números confirmam dois fatos: a carência de imóveis para locação na capital e a recuperação da economia, pois as vendas aumentaram, puxando os preços para cima, mesmo com as restrições representadas pelo financiamento ainda caro e praticamente concentrado em um único banco.

Vendas

O índice de vendas de imóveis na cidade de São Paulo cresceu 14,90% em março ante fevereiro, de acordo com balanço divulgado hoje pelo Creci-SP. Os apartamentos representaram 61,66% dos negócios no período. No mês de março, casas e apartamentos com preços médios acima de R$ 200 mil concentraram 55,06% das vendas. Desse total, 30,03% foram registrados em bairros da Zona B, como Aclimação, Alto da Lapa, Brooklin, Cerqueira César e Chácara Flora. Foram registrados aumentos de preços médios do metro quadrado em 10 tipos de imóveis pesquisados, e queda em seis outros tipos.

A maior alta de preços foi registrada em apartamentos de padrão médio construídos há mais de 15 anos e localizados na Zona B, com o preço do metro quadrado passando de R$ 2.090,58 em média em fevereiro para R$ 3.249,10 em março - alta de 55,42%. Por outro lado, a maior queda preço foi registrada no segmento de casas construídas há mais de 15 anos e localizadas em bairros da Zona C, como Lapa, Mandaqui, Mirandópolis e Mooca. Segundo a pesquisa apurou, o preço médio do metro quadrado caiu 32,83%, de R$ 2.576,73 em fevereiro para R$ 1.730,70 em março.

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