Minhas Finanças

Poupar para comprar bens de consumo é a melhor opção

Para aqueles que não querem esperar para comprar, a dica do consultor Marcos Crivelaro é financiar em parcelas fixas sem juros

Site permite buscar pacotes bancários por preço e conhecer a composição de 72 cestas de serviços (SXC/SXC)

Site permite buscar pacotes bancários por preço e conhecer a composição de 72 cestas de serviços (SXC/SXC)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2013 às 13h20.

Brasília – Com os juros de empréstimos em alta no país, poupar para comprar bens de consumo pode ser a melhor opção. De acordo com dados do Banco Central (BC), a taxa média do crédito pessoal ficou em 88,1% ao ano, em outubro, com alta de 21,8 pontos percentuais, no ano.

A alta dos juros acompanha o movimento de elevação da taxa básica, a Selic, que foi ajustada seis vezes seguidas este ano. Atualmente, a Selic está em 10% ao ano.

O consultor financeiro e professor da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap) Marcos Crivelaro lembra que empréstimos com maior risco de inadimplência, por terem menos garantia, têm juros mais altos. “O maior risco presente nesse tipo de empréstimo causa essa elevação”, diz.

No caso do crédito consignado, com desconto na folha de pagamento, a taxa é bem menor: chegou a 24,6% ao ano, em outubro. No ano, a taxa subiu 0,1 ponto percentual. O crédito para a compra de veículos subiu 0,7 ponto percentual e ficou em 20,5% ao ano, em outubro.

Crivelaro destaca que o ideal é sempre poupar antes de comprar. Além disso, ele lembra a importância de pesquisar em diversas lojas. “Negocie o desconto até conseguir efetuar a compra. Busque descontos de pelo menos 20%”, recomenda.

Para aqueles que não querem esperar para comprar, a dica do professor é financiar em parcelas fixas sem juros. “Geralmente, esse parcelamento é oferecido em até seis vezes”, diz. Crivelaro orienta ainda a ter o cuidado de verificar se a soma das parcelas não ultrapassa o valor à vista. Já se o parcelamento envolver juros mensais, procure a loja que oferece a menor taxa de juros. “Nesse caso parcele em, no máximo, três vezes”, sugere.

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