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Por que a geração Y não mora onde você esperaria

A geração é a que tem a maior mobilidade nos EUA, mas talvez não seja possível simplificar os motivos que a levam a escolher um lar


	Jovens: apenas 21% das pessoas da geração Y disseram que escolheriam primeiro um lugar para morar e depois procurariam trabalho
 (Creative Commons/asherawelan)

Jovens: apenas 21% das pessoas da geração Y disseram que escolheriam primeiro um lugar para morar e depois procurariam trabalho (Creative Commons/asherawelan)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 20h56.

A geração Y é a que tem a maior mobilidade nos EUA, e muitas análises foram realizadas para descobrir quais são suas melhores e suas piores opções ao escolher um novo lar.

No entanto, embora se mudem muito, talvez não seja possível simplificar os motivos em uma lista classificadora, de acordo com novos dados da Livability, um site que acompanha a opinião pública sobre cidades e regiões suburbanas.

A investigação, conduzida pela empresa de pesquisa de mercado Ipsos Public Affairs para a Livability, perguntou a mais de 2.000 adultos quais características de um lugar seriam relevantes para tomar uma decisão quanto ao emprego.

Apenas 21 por cento das pessoas da geração Y, na faixa etária de 18 a 34 anos, disseram que escolheriam primeiro um lugar para morar e depois procurariam trabalho.

A mesma proporção de jovens disse que escolheria um emprego e se mudaria aonde fosse necessário para receber um salário.

Quando questionada sobre quais características facilitam a vida em um lugar, a maioria das pessoas mencionou primeiro o resultado financeiro final.

Cerca de 80 por cento dos participantes disseram que o custo de vida e a possibilidade de pagar pela moradia são os aspectos mais importantes ao escolher onde se aninhar.

As questões relativas ao dinheiro, assim como as preocupações com a taxa de criminalidade, foram prioritárias para a maioria das pessoas, independentemente de idade, gênero, nível de renda ou de escolaridade.

Facetas esotéricas

Os jovens discordaram das gerações mais velhas quanto ao valor de facetas mais esotéricas da vida, como o clima.

A geração Y disse que o clima é extremamente importante ao decidir onde morar, ao passo que as pessoas com 35 anos ou mais não deram muita relevância a isso.

O grupo mais jovem também deu mais ênfase ao tempo de traslado e menos às comodidades culturais, ao acesso à assistência médica e a estar rodeado por pessoas da mesma faixa etária.

Os dados sustentam a noção de que há mais nuance por trás dos lugares escolhidos pelos jovens para morar do que a simples busca de empregos lucrativos.

A Bloomberg descobriu que apenas 37 das 50 maiores cidades dos EUA são financeiramente acessíveis para que pessoas de 18 a 34 anos constituam um lar: a geração Y não ganha nem metade do que seria necessário para comprar uma casa em cidades como São Francisco, San Jose e Los Angeles.

No entanto, eles também não estão correndo para os lugares mais baratos para morar (Akron está no topo dessa lista).

Na verdade, as pessoas dessa faixa etária estão se mudando para lugares que estão entre a opção mais barata e a opção mais chique.

A Bloomberg analisou recentemente os lugares onde a população de jovens cresceu mais rapidamente e descobriu alguns centros improváveis.

Em Riverside, Califórnia, por exemplo, a população de 20 a 34 anos cresceu ao ritmo mais acelerado, com um impressionante acréscimo de 39 por cento, de 2010 a 2013, de acordo com dados do Censo dos EUA.

Trata-se do maior salto registrado entre as cidades americanas. Outras cidades tomadas pela geração Y são Bakersfield, Califórnia, McAllen, Texas, e Orlando. Esperemos que a Disneylândia goste da juventude.

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