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Os melhores e os piores investimentos do mês de maio

Entre os destaques dos melhores investimentos estão títulos prefixados do Tesouro e fundos de ações indexados

Ibovespa encerrou o mês com alta de 8,57%, a maior para o mês em 11 anos (Gustavo Mellossa/iStock/Getty Images)

Marília Almeida

Publicado em 29 de maio de 2020 às 19h24.

Última atualização em 29 de maio de 2020 às 19h31.

O título do Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2031 liderou o ranking dos melhores investimentos do mês, com rentabilidade de 7,19% no período.

O principal índice da bolsa, o Ibovespa, fechou em forte valorização no mês, com alta acumulada de 8,57%, o melhor resultado para o mês em 11 anos. Com o bom desempenho do índice, os fundos de ações indexados se destacaram, com alta de mais de 6,09%.

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Já entre os piores investimentos do mês estão os fundos cambiais, que registrara queda de rentabilidade de 1,78%, acompanhando a queda da moeda americana no mês, que fechou em -1,79%, cotada a R$ 5,34. Veja o ranking na tabela abaixo:

Investimento Desempenho em maio (em %)
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 20317,19
Fundos de Ações Indexados*6,09
Fundos de Ações Livre*5,74
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20554,36
Tesouro Prefixado 2023 (LTN)4,28
Tesouro IPCA+ 20454,26
Tesouro IPCA+ 20354,26
Fundos de Ações Dividendos*4,25
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20404,18
Fundos de Ações Investimento no Exterior*3,82
Poupança**3,34
Fundos de Ações Small Caps*3,06
Tesouro IPCA+ 20262,78
Fundos Multimercados Investimento no Exterior*1,59
Fundos de Renda Fixa Investimento no Exterior*1,42
Fundos Renda Fixa Indexados*1,27
Fundos Multimercados Livre*1,23
Fundos Renda Fixa Simples*0,17
Fundos Cambiais*-1,78%
Tesouro Selic 20250,03 (desde o dia 21)

Referências

Investimento Desempenho em maio (em %)
Ibovespa**8,57
Selic***4,96
CDI***4,93
IPCA****1,57
Dólar comercial**-1,79

*Até 26 de maio dado mais atual disponível na Anbima
**Até 29 de maio
***O desempenho mensal se refere aos últimos 30 dias até a data de fechamento.
****Projeção da versão mais atual do Boletim Focus do Banco Central
*****Refere-se à prévia da inflação oficial do país, o IPCA (IPCA-15)

Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que a rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro. Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações no mês e nos últimos 12 meses, sem descontar Imposto de Renda.

Nas aplicações em fundos de ações, há IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. A poupança não tem cobrança de Imposto de Renda.

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