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Os melhores e os piores investimentos de 2018

Fundos cambiais foram o melhor investimento de 2018, enquanto a nova poupança foi o pior. Veja a lista completa

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Colunas de moedas: fundos cambiais lideraram o ranking, enquanto a poupança teve a pior rentabilidade (Foto/Thinkstock)

Colunas de moedas: fundos cambiais lideraram o ranking, enquanto a poupança teve a pior rentabilidade (Foto/Thinkstock)

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Marília Almeida

Publicado em 28 de dezembro de 2018 às, 19h35.

São Paulo — Os fundos cambiais foram os investimentos mais rentáveis de 2018, segundo ranking elaborado por EXAME.

Essa categoria de fundos, que aplica em ativos atrelados a moedas estrangeiras, registrou rentabilidade de 20,16%, impulsionada pela alta de 16,94% do dólar no ano. A segunda posição é ocupada pelo ouro, que valorizou 16,93% no ano. Em terceiro lugar, ficaram os títulos Tesouro IPCA+ 2035, com alta de 14,71% no período.

Já a nova poupança foi o investimento que ficou na lanterna do ranking nesse ano, com rendimento de 4,64% no período. Em penúltimo lugar aparecem os fundos de renda fixa simples, com rentabilidade de 5,3% no ano. Esses investimentos são impactados pelo menor patamar histórico da taxa básica de juros, a Selic.

Veja, na tabela, o desempenho de alguns dos principais investimentos do mercado em 2018 e em dezembro:

AplicaçãoDesempenho em 2018 (%)Desempenho em dezembro (%)
Fundos Cambiais20,160,81
Ouro*16,934,98
Tesouro IPCA+ 2035 (NTN-B Principal)14,710,75
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 (NTN-B)14,510,87
Tesouro IGP-M+ com juros semestrais 202113,93-0,03
Fundo de Ações Dividendos*12,94-1,41
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 (NTN-B)12,621,01
Fundos de Ações Indexados*11,97-3,98
Tesouro Prefixado 2021 (LTN)11,961,55
Fundos de Ações Livre*11,95-1,97
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2021 (NTN-F)10,951,38
Fundos Multimercados Investimento no Exterior*10,68-0,27
Fundos de Ações Investimento no Exterior*9,25-2,45
Fundos Multimercados Livre*9,16-0,03
Fundos Renda Fixa Indexados*9,10,94
Fundos de Ações Small Caps*8,410,8
Tesouro Prefixado 2019 (LTN)6,680,51
Tesouro IPCA+ 2019 (NTN-B Principal)6,480,2
Tesouro Selic 2021 (LFT)6,310,45
Fundos de Renda Fixa Investimento no Exterior*6,20,5
Poupança antiga6,160,5
Fundos Renda Fixa Simples*5,30,33
Nova poupança**4,620,37

*Até o dia 28 de dezembro
**Até o dia 27 de dezembro
Fontes: Anbima, B3, Banco Central e Tesouro Nacional.

Veja, na tabela a seguir, o desempenho dos principais índices e taxas de referência para investir: 

Referência2018 (%)Dezembro (%)
Ibovespa15,03-1,86
Selic***6,430,51
CDI***6,420,51
IPCA****3,690,1
Dólar comercial16,940,52

***O desempenho mensal se refere aos últimos 30 dias e 12 meses até 27/12

****Projeção do Boletim Focus do Banco Central.

O ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações em 2018 e no mês, sem descontar o Imposto de Renda, cuja alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo da aplicação. Somente a poupança e as aplicações de até 20 mil reais em ouro são isentas do tributo.

Para elaborar o ranking, usamos dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), da B3 (a antiga Bovespa), do Banco Central e do Tesouro Nacional. Entre os investimentos avaliados, não consideramos a bitcoin por não ser um ativo regulamentado no Brasil.

O que esperar para 2019

Analistas ouvidos pela revista EXAME acreditam que o Ibovespa chegará a 110 mil pontos em 2019, uma alta de cerca de 20% em relação ao patamar atual. Quando os juros estavam em 14,25% ao ano, essa chance de ganho poderia parecer pequena diante dos riscos. Mas, hoje, com a Selic em 6,5% e a previsão de que dificilmente passará de 8% no próximo ano, o “custo de oportunidade” do mercado de ações diminuiu.

Nesse cenário, consultorias recomendam que mesmo investidores mais conservadores tenham uma pequena parte do patrimônio na bolsa, menor do que 5% do valor total. Para quem aceita mais risco, a fatia pode chegar a 20%.

Outra opção de menor risco para diversificar são os fundos multimercado, que podem aplicar em diferentes ativos tanto no Brasil como no exterior.

Mesmo com a queda dos juros, existem boas opções de aplicações na renda fixa. Os títulos prefixados, que determinam hoje o rendimento que será pago no futuro, estão entre os mais indicados. Papéis atrelados à inflação também são recomendados. Embora sua rentabilidade tenha caído, os rendimentos continuam compensando. Além disso, esse investimento funciona como proteção caso o cenário piore e os preços de produtos e serviços subam mais do que o esperado.

Onde aplicar

Para escolher investimentos, é importante se guiar não só pela rentabilidade, mas pelo risco que se está disposto a correr e e pelo prazo disponível para realizar o objetivo.

Aplicações em renda fixa, a exemplo de títulos públicos, são indicadas para quem quer segurança. Já fundos cambiais são recomendados para quem precisam se proteger da oscilação de moedas.

Além disso, é importante lembrar que rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro.

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